Entrada: Cristo ressuscitou, Aleluia! – M. Luís
Salmo Resp.: Eu vos glorifico, Senhor – M. Luís
Apr. Dons: A nossa Páscoa imolada, Aleluia – A. Cartageno
Comunhão: Vinde comer do Meu Pão – C. Silva
Pós-Com.: Nasceu o Sol da Páscoa – M. Luís
Final: Povo Teu somos, ó Senhor – Anónimo do séc. XVI
Paróquias de Cabril, Dornelas do Zêzere, Fajão, Janeiro de Baixo, Machio, Pampilhosa da Serra, Portela do Fôjo, Unhais-o-Velho e Vidual
quinta-feira, 31 de março de 2016
terça-feira, 29 de março de 2016
Cânticos Domingo II do Tempo Pascal - ano C
Entrada: Hoje é dia de festa – C. Silva
Salmo Resp.: Aclamai o Senhor, porque Ele é bom – M. Luís
Apr. Dons: Na sua dor (Ressuscitou! Aleluia!) – A. Cartageno
Comunhão: Senhor, eu creio que sois Cristo – F. Silva
Pós-Com.: Eu creio em Ti, Senhor – C. Silva
Final: Já a luz se levantou – M. Faria
Salmo Resp.: Aclamai o Senhor, porque Ele é bom – M. Luís
Apr. Dons: Na sua dor (Ressuscitou! Aleluia!) – A. Cartageno
Comunhão: Senhor, eu creio que sois Cristo – F. Silva
Pós-Com.: Eu creio em Ti, Senhor – C. Silva
Final: Já a luz se levantou – M. Faria
Cânticos Domingo de Páscoa (Missa do Dia)
Entrada: Hoje é dia de festa – C. Silva
Salmo Resp.: Eis o Dia que fez o Senhor – M. Luís
Apr. Dons: Na sua dor (Ressuscitou! Aleluia!) – A. Cartageno
Comunhão: Cristo, nosso Cordeiro Pascal foi imolado – M. Simões
Pós-Com.: O Senhor ressuscitou – M. Luís
Final: Já a luz se levantou – M. Faria
Salmo Resp.: Eis o Dia que fez o Senhor – M. Luís
Apr. Dons: Na sua dor (Ressuscitou! Aleluia!) – A. Cartageno
Comunhão: Cristo, nosso Cordeiro Pascal foi imolado – M. Simões
Pós-Com.: O Senhor ressuscitou – M. Luís
Final: Já a luz se levantou – M. Faria
Cânticos Vigília Pascal
Entrada: lucernário
Salmo Resp.: Enviai, Senhor, o vosso Espírito – M. Luís (leitura I)
Salmo Resp.: Deus fez maravilhas – M. Luís (leitura III)
Salmo Resp.: Das fontes da Salvação – M. Luís (leitura V)
Salmo Resp.: Como suspira o veado – M. Luís (leitura VII)
- canta-se o Glória! (antes da Epístola)
Salmo Resp.: Aleluia
Ladaínha dos Santos
Aspersão: Vi a fonte de água viva – Az. Oliveira
Apr. Dons: Hoje é dia de festa – C. Silva
Comunhão: O Senhor Ressuscitou verdadeiramente – A. Cartageno
Pós-Com.: O Senhor ressuscitou – M. Luís
Final: Na sua dor (Ressuscitou! Aleluia!) – A. Cartageno
Salmo Resp.: Enviai, Senhor, o vosso Espírito – M. Luís (leitura I)
Salmo Resp.: Deus fez maravilhas – M. Luís (leitura III)
Salmo Resp.: Das fontes da Salvação – M. Luís (leitura V)
Salmo Resp.: Como suspira o veado – M. Luís (leitura VII)
- canta-se o Glória! (antes da Epístola)
Salmo Resp.: Aleluia
Ladaínha dos Santos
Aspersão: Vi a fonte de água viva – Az. Oliveira
Apr. Dons: Hoje é dia de festa – C. Silva
Comunhão: O Senhor Ressuscitou verdadeiramente – A. Cartageno
Pós-Com.: O Senhor ressuscitou – M. Luís
Final: Na sua dor (Ressuscitou! Aleluia!) – A. Cartageno
quarta-feira, 16 de março de 2016
Cânticos para Sexta-feira Santa (Celebração da Paixão)
Entrada em silêncio
Salmo Resp.: Pai, em Vossas mãos entrego o Meu Espírito – M. Luís
Adoração da S.ta Cruz:
- Impropérios (Meu povo, que te fiz Eu?) – M. Luís
- Salvé, ó Cruz – M. Faria
Comunhão: Tudo está consumado – Ramos Mendes
Saída em silêncio
Salmo Resp.: Pai, em Vossas mãos entrego o Meu Espírito – M. Luís
Adoração da S.ta Cruz:
- Impropérios (Meu povo, que te fiz Eu?) – M. Luís
- Salvé, ó Cruz – M. Faria
Comunhão: Tudo está consumado – Ramos Mendes
Saída em silêncio
Cânticos para Quinta-feira Santa
Entrada: O Senhor alimentou-nos com a flor da farinha – C. Silva
- canta-se o Glória!
Salmo Resp.: O cálice de bênção e comunhão – M. Luís
Lava-pés: Dou-vos um mandamento novo – J. P. Martins
Apr. Dons: Onde há caridade verdadeira – C. Silva
Comunhão: O Corpo de Jesus é alimento – A. Cartageno
Trasladação do SS.mo: Veneremos, adoremos – gregoriano
- canta-se o Glória!
Salmo Resp.: O cálice de bênção e comunhão – M. Luís
Lava-pés: Dou-vos um mandamento novo – J. P. Martins
Apr. Dons: Onde há caridade verdadeira – C. Silva
Comunhão: O Corpo de Jesus é alimento – A. Cartageno
Trasladação do SS.mo: Veneremos, adoremos – gregoriano
terça-feira, 15 de março de 2016
Cânticos para o Domingo de Ramos
Procissão dos ramos: Bendito, bendito o que vem – M. Luís
Salmo Resp.: Meu Deus, meu Deus, porque Me abandonastes – M. Luís
Apr. Dons: Jesus, nossa redenção – M. Luís
Comunhão: O meu alimento é fazer a vontade de Meu Pai – F. Santos
Final: Salvé, ó Cruz, ó árvore da Vida – M. Faria
Salmo Resp.: Meu Deus, meu Deus, porque Me abandonastes – M. Luís
Apr. Dons: Jesus, nossa redenção – M. Luís
Comunhão: O meu alimento é fazer a vontade de Meu Pai – F. Santos
Final: Salvé, ó Cruz, ó árvore da Vida – M. Faria
quarta-feira, 9 de março de 2016
Cânticos Domingo V da Quaresma - ano C
Entrada: Irmãos, convertei – J. Lécot
Salmo Resp.: O Senhor fez maravilhas em favor do Seu povo – M. Luís
Apr. Dons: Nós que buscamos em Cristo – A. Frade
Comunhão: Eu vim para que tenham vida – F. Silva
Final: Da morte e do pecado libertai-nos – J. Santos
Salmo Resp.: O Senhor fez maravilhas em favor do Seu povo – M. Luís
Apr. Dons: Nós que buscamos em Cristo – A. Frade
Comunhão: Eu vim para que tenham vida – F. Silva
Final: Da morte e do pecado libertai-nos – J. Santos
quarta-feira, 2 de março de 2016
Cânticos Domingo IV da Quaresma - ano C
“Domingo da Alegria”
Entrada: Alegre-se o coração – M. Simões
Salmo Resp.: Provai e vede como o Senhor é bom – M. Luís
Apr. Dons: Irmãos, convertei – J. Lécot
Comunhão: O Senhor alimentou-nos com a flor da farinha – C. Silva
Final: Da morte e do pecado libertai-nos – J. Santos
Entrada: Alegre-se o coração – M. Simões
Salmo Resp.: Provai e vede como o Senhor é bom – M. Luís
Apr. Dons: Irmãos, convertei – J. Lécot
Comunhão: O Senhor alimentou-nos com a flor da farinha – C. Silva
Final: Da morte e do pecado libertai-nos – J. Santos
terça-feira, 1 de março de 2016
Um mistério dominicano no concelho de Pampilhosa da Serra
Há, na nossa unidade pastoral, um mistério relacionado com São Domingos que atravessa o concelho de Pampilhosa da Serra de norte a sul e no qual muito poucas pessoas terão reparado.
Os penedos de Fajão são o início de uma cordilheira de penedos e cabeços pontiagudos que, de Fajão, prossegue para sul, marcando a fronteira entre as freguesias de Vidual e Cabril, sustentando a barragem de Santa Luzia, passando pelos Brejos até Janeiro de Baixo, onde forma a “garganta do Zêzere”, e continuando por Orvalho, se perde de vista em sucessivos cabeços mais ou menos aguçados. Há, até, quem já me tenha dito que este conjunto rochoso contínuo entra Espanha adentro e vai quase até França!
Mas os povos que habitam esta correnteza de penedos, de tal forma estão concentrados na sua pequena aldeia, nem sempre se apercebem de que há um elemento comum que os une, para além da geografia. Esse elemento é um santo: São Domingos! São Domingos de Gusmão, fundador da Ordem dos Pregadores (dominicanos).
Cavaleiros de Cima é um lugar anexo da paróquia de Fajão que fica junto ao rio Ceira, no sopé dos penedos de Fajão, e o padroeiro da sua capela é São Domingos. Também em Fajão se contam lendas sobre São Domingos relacionadas com os famosos penedos de Fajão. A ligação de Fajão a São Domingos parece tanto mais estranha se tivermos em conta que Fajão, a estar relacionado com alguma ordem religiosa, seria com Santa Cruz de Coimbra, pois foi terra que pertenceu ao mosteiro de Folques. Continuando a seguir a correnteza rochosa, chegamos ao Cabril, cujo padroeiro da igreja paroquial é, exactamente, São Domingos! Aliás, o povo do Cabril chama «Serra de São Domingos» à crista de rocha viva por cima daquela sede de freguesia. Passando a barragem, chegamos à paróquia de Janeiro de Baixo. E adivinhem quem é o padroeiro da igreja paroquial de Janeiro de Baixo… Nem mais nem menos do que São Domingos de Gusmão!
Pelo menos três invocações de São Domingos tão perto umas das outras e todas na mesma sequência de serra. Espantoso, não é?
Quem estiver impressionado espere, porque ainda há mais!
Qual é o padroeiro do Souto do Brejo, um lugar da paróquia de Janeiro de Baixo, perto da barragem de Santa Luzia e também inserido na encosta desta serra tão dominicana? Não, não é São Domingos… Mas é São Jacinto, um santo dominicano!
E ainda há mais. O Machialinho é um lugar que já fica bastante afastado destes misteriosos penedos, mas ainda pertence à paróquia de Janeiro de Baixo*. O seu padroeiro é São Vicente Ferrer, um outro santo dominicano.
Perante tantas coincidências, até me pergunto se não haveria mais santos dominicanos por aqui, pois, no meio de tantos ilustres vultos da Ordem dos Pregadores, estou a achar a falta de um dos maiores: São Tomás de Aquino. Com tantas igrejas e capelas dedicadas a São Domingos e, até, a São Jacinto e São Vicente Ferrer, parece que fica o cenário incompleto sem o Doctor Angelicus.
A muitas pessoas parece estranho, já em si mesmo, que se invoque São Domingos na serra: «Como é que o São Domingos veio aqui parar?», perguntam, surpreendidas, algumas pessoas que descobrem algum destes oragos. Mas torna-se ainda mais estranho que sejam tantos, tão seguidos e tão relacionados entre si.
Em qualquer dos casos, estamos a falar de invocações muito antigas, e perdeu-se da memória colectiva a razão que levou a que fossem escolhidos todos estes padroeiros dominicanos. Nunca encontrei no concelho de Pampilhosa da Serra qualquer vestígio de presença de ordens religiosas. Enquanto a linha do rio Alva é tão rica em mosteiros, parece não haver qualquer vestígio de presença permanente de vida consagrada em todo o concelho da Pampilhosa.
Que vos parece deste mistério?
Por minha parte, só encontro uma explicação: talvez os frades dominicanos, há muitos séculos, tenham andado muito por aqui; talvez até tenham sido eles que evangelizaram ou, pelo menos, re-evangelizaram esta zona.
Espero por algum leitor que possa ter uma reposta para este mistério.
Quem sabe se será encontrada alguma prova documental da hipótese que levanto de uma remota missionação dominicana?
Quem sabe se a Ordem dos Pregadores nos poderá dizer alguma coisa sobre isto?
E quem sabe, até, se isto não poderia ser um bom pretexto para os dominicanos voltarem às nossas terras como missionários?
* Complementando a curiosidade geográfica, há que dizer que o Machialinho, embora não esteja exactamente inserido na correnteza rochosa que se inicia em Fajão, está, contudo, na encosta de uma outra montanha de cristas rochosas que parece começar num enorme afloramento que coroa, qual castelo, um cabeço próximo das Meãs, que continua, qual muralha, até Unhais-o-Velho, sobe até à Portela de Unhais, continua pela crista daquele monte que passa na Selada da Porta, por cima do Machialinho, vindo, depois, a atravessar o Zêzere para seguir para o concelho do Fundão. É possível que esta outra corrente de penedos seja paralela em relação à de Fajão, ou até mesmo uma ramificação dela.
Os penedos de Fajão são o início de uma cordilheira de penedos e cabeços pontiagudos que, de Fajão, prossegue para sul, marcando a fronteira entre as freguesias de Vidual e Cabril, sustentando a barragem de Santa Luzia, passando pelos Brejos até Janeiro de Baixo, onde forma a “garganta do Zêzere”, e continuando por Orvalho, se perde de vista em sucessivos cabeços mais ou menos aguçados. Há, até, quem já me tenha dito que este conjunto rochoso contínuo entra Espanha adentro e vai quase até França!
Mas os povos que habitam esta correnteza de penedos, de tal forma estão concentrados na sua pequena aldeia, nem sempre se apercebem de que há um elemento comum que os une, para além da geografia. Esse elemento é um santo: São Domingos! São Domingos de Gusmão, fundador da Ordem dos Pregadores (dominicanos).
Cavaleiros de Cima é um lugar anexo da paróquia de Fajão que fica junto ao rio Ceira, no sopé dos penedos de Fajão, e o padroeiro da sua capela é São Domingos. Também em Fajão se contam lendas sobre São Domingos relacionadas com os famosos penedos de Fajão. A ligação de Fajão a São Domingos parece tanto mais estranha se tivermos em conta que Fajão, a estar relacionado com alguma ordem religiosa, seria com Santa Cruz de Coimbra, pois foi terra que pertenceu ao mosteiro de Folques. Continuando a seguir a correnteza rochosa, chegamos ao Cabril, cujo padroeiro da igreja paroquial é, exactamente, São Domingos! Aliás, o povo do Cabril chama «Serra de São Domingos» à crista de rocha viva por cima daquela sede de freguesia. Passando a barragem, chegamos à paróquia de Janeiro de Baixo. E adivinhem quem é o padroeiro da igreja paroquial de Janeiro de Baixo… Nem mais nem menos do que São Domingos de Gusmão!
Pelo menos três invocações de São Domingos tão perto umas das outras e todas na mesma sequência de serra. Espantoso, não é?
Quem estiver impressionado espere, porque ainda há mais!
Qual é o padroeiro do Souto do Brejo, um lugar da paróquia de Janeiro de Baixo, perto da barragem de Santa Luzia e também inserido na encosta desta serra tão dominicana? Não, não é São Domingos… Mas é São Jacinto, um santo dominicano!
E ainda há mais. O Machialinho é um lugar que já fica bastante afastado destes misteriosos penedos, mas ainda pertence à paróquia de Janeiro de Baixo*. O seu padroeiro é São Vicente Ferrer, um outro santo dominicano.
Perante tantas coincidências, até me pergunto se não haveria mais santos dominicanos por aqui, pois, no meio de tantos ilustres vultos da Ordem dos Pregadores, estou a achar a falta de um dos maiores: São Tomás de Aquino. Com tantas igrejas e capelas dedicadas a São Domingos e, até, a São Jacinto e São Vicente Ferrer, parece que fica o cenário incompleto sem o Doctor Angelicus.
A muitas pessoas parece estranho, já em si mesmo, que se invoque São Domingos na serra: «Como é que o São Domingos veio aqui parar?», perguntam, surpreendidas, algumas pessoas que descobrem algum destes oragos. Mas torna-se ainda mais estranho que sejam tantos, tão seguidos e tão relacionados entre si.
Em qualquer dos casos, estamos a falar de invocações muito antigas, e perdeu-se da memória colectiva a razão que levou a que fossem escolhidos todos estes padroeiros dominicanos. Nunca encontrei no concelho de Pampilhosa da Serra qualquer vestígio de presença de ordens religiosas. Enquanto a linha do rio Alva é tão rica em mosteiros, parece não haver qualquer vestígio de presença permanente de vida consagrada em todo o concelho da Pampilhosa.
Que vos parece deste mistério?
Por minha parte, só encontro uma explicação: talvez os frades dominicanos, há muitos séculos, tenham andado muito por aqui; talvez até tenham sido eles que evangelizaram ou, pelo menos, re-evangelizaram esta zona.
Espero por algum leitor que possa ter uma reposta para este mistério.
Quem sabe se será encontrada alguma prova documental da hipótese que levanto de uma remota missionação dominicana?
Quem sabe se a Ordem dos Pregadores nos poderá dizer alguma coisa sobre isto?
E quem sabe, até, se isto não poderia ser um bom pretexto para os dominicanos voltarem às nossas terras como missionários?
Padre Orlando Henriques
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