quarta-feira, 15 de agosto de 2018

É preciso ir às fontes!

Ano pastoral 2018-2019


A partir de Setembro, como sempre, iniciaremos, em toda a Diocese, um novo ano pastoral (2018-2019). Ao nível da Diocese de Coimbra, continuamos a seguir o triénio do Plano Pastoral, que tem como lema “Aproximai-vos do Senhor”. Por outro lado, por decisão dos bispos portugueses, este vai ser, em Portugal, o “Ano Missionário”. Quer isto dizer que o ano pastoral de 2018-2019, que estamos prestes a começar, vai ter que ser um ano para sairmos: se o Plano Diocesano nos manda “Aproximai-vos do Senhor”, então é preciso sairmos para ir ao encontro do Senhor. E se vai ser o “Ano Missionário”, mais uma razão para sairmos daqui, para irmos ao encontro de outros.
Também nós, na nossa Unidade Pastoral de Pampilhosa da Serra, vamos, este ano, sair um pouco da Pampilhosa para irmos ao encontro de uma realidade mais abrangente. A par do lema diocesano “Aproximai-vos do Senhor”, nós, na nossa unidade pastoral, vamos também ter presente o lema “É PRECISO IR ÀS FONTES”, ou, então, simplesmente “IR ÀS FONTES”. A inspiração vem de uma passagem do profeta Isaías: «Tirareis água com alegria das fontes da salvação» (Is 12, 3).
A ideia é partirmos daqui para irmos a Coimbra, e a outros lugares onde haja actividades diocesanas e arciprestais: vamos participar em celebrações com o Sr. Bispo na Sé; vamos aproveitar as acções de formação que a Diocese fornece; vamos visitar lugares marcantes da Diocese (Seminário, etc.); vamos participar em actividades do Arciprestado; vamos conhecer outras pessoas de outras paróquias; vamos escutar testemunhos diferentes, de outros cristãos. Vamos ao encontro, não numa atitude turística, mas numa atitude missionária. O objectivo é conhecer e experimentar outras formas de ser Igreja, conhecer o testemunho de outros cristãos. Isso enriquece-nos, por isso não podemos ficar a vida inteira fechados em nós mesmos, como se não houvesse mais vida para além da nossa terra. Para não perdermos o entusiasmo precisamos de nos encontrar com outros que partilham a mesma fé que nós; para alargarmos os horizontes precisamos de ir às nossas origens, encontrarmo-nos com o nosso Bispo, reencontrarmo-nos com a nossa Diocese; enfim, “é preciso ir à fontes”. Se ficamos na nossa terra sossegados nunca vamos conhecer uma realidade diferente, nunca vamos sentir o calor do encontro com outros, nunca vamos reencontrar-nos com a nossa identidade: somos Diocese de Coimbra, somos Igreja. Para tomarmos consciência disso é preciso sairmos, é preciso encontrarmo-nos com o nosso pastor e com outras ovelhas do rebanho, partilhar a fé. Para isso, é preciso sair, é preciso “ir às fontes”!

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