Terminadas as folias carnavalescas, começa este tempo em que somos convidados à penitência, à renuncia…
Mas… será um tempo tristonho, como, talvez nos tenhamos habituado a vê-lo? Afinal, se eu, por penitência me privar de um vício ou fizer uma alimentação mais moderada, é ou não é verdade que a minha saúde fica logo a ganhar? E é ou não é verdade que o meu espírito fica muito mais livre para me aproximar de Deus? E para partilhar com alguém? É desagravo e acorda-me para a conversão. E é ou não verdade que a confissão me põe a vida “em pratos limpos”, reconciliando-me com Deus e com a Igreja?
Afinal, a Quaresma só nos faz voltar ao que é mesmo importante!...
Por que é que vemos como tristeza um tempo que, afinal, nos desvia de tanta coisa má, ou em excesso, e nos dá tanta coisa boa?
Tristeza é o pecado e a mediocridade em que teimamos viver todos os dias!
“Eis tempo favorável, eis o dia da salvação”: hoje é o dia!
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