(Para ler a mensagem do Papa completa clique AQUI).
Na sua mensagem para o Dia Mundial da Paz 2014, o Papa Francisco diz que “as sucessivas crises económicas devem levar a repensar adequadamente os modelos de desenvolvimento económico e a mudar os estilos de vida”. Francisco considera que as graves crises financeiras e económicas da actualidade têm a sua origem no “progressivo afastamento do homem de Deus e do próximo, com a ambição desmedida de bens materiais” e o “empobrecimento das relações interpessoais e comunitárias”, que “impeliram muitas pessoas a buscar o bem-estar, a felicidade e a segurança no consumo e no lucro fora de toda a lógica de uma economia saudável”. O Santo Padre defende a necessidade de políticas que sirvam para “atenuar a excessiva desigualdade de rendimentos” e espera que a atual crise, “com pesadas consequências na vida das pessoas”, possa ser também uma ocasião para “recuperar as virtudes da prudência, temperança, justiça e fortaleza”, que “podem ajudar-nos a superar os momentos difíceis e a redescobrir os laços fraternos que nos unem uns aos outros… Em muitas sociedades, sentimos uma profunda pobreza relacional, devido à carência de sólidas relações familiares e comunitárias; assistimos, preocupados, ao crescimento de diferentes tipos de carências, marginalização, solidão e de várias formas de dependência patológica”.
Paróquias de Cabril, Dornelas do Zêzere, Fajão, Janeiro de Baixo, Machio, Pampilhosa da Serra, Portela do Fôjo, Unhais-o-Velho e Vidual
sábado, 28 de dezembro de 2013
domingo, 22 de dezembro de 2013
Faleceu o Padre António Dinis
Após longo tempo de doença, partiu para a casa do Pai ontem, dia 21 de Dezembro, pelas 13h00, o Padre António Dinis, que foi, durante muitos anos, pároco de Côja e de outras paróquias do nosso Arciprestado do Nordeste. O funeral é amanhã, segunda-feira, em Côja, às 11h00, seguindo, depois, para o cemitério de Espariz, sua terra natal. Paz à sua alma!
"Para os que crêem em Vós, Senhor, a vida não acaba, apenas se transforma e, desfeita a morada deste exílio terrestre, adquirimos, no céu, uma habitação eterna." (Liturgia exequial)
"Para os que crêem em Vós, Senhor, a vida não acaba, apenas se transforma e, desfeita a morada deste exílio terrestre, adquirimos, no céu, uma habitação eterna." (Liturgia exequial)
terça-feira, 17 de dezembro de 2013
Papa confessa-se de 15 em 15 dias
O Papa
Francisco sublinhou a importância da Confissão e revelou que ele próprio se
confessa de 15 em 15 dias: “Também os sacerdotes se têm de confessar, também os
bispos, todos somos pecadores. Também o Papa se confessa, de 15 em 15 dias,
porque o Papa também é um pecador, e o confessor ouve as coisas que eu
lhe digo, aconselha-me e perdoa-me, porque todos temos
necessidade deste perdão”.
Referindo-se às pessoas que dizem confessar-se “diretamente a Deus”, disse o Papa: “Há muitas pessoas que talvez não percebam a dimensão eclesial do perdão, porque domina cada vez mais o individualismo, o subjectivismo, e também nós os cristãos nos ressentimos disso. Claro que Deus perdoa cada pecador arrependido, pessoalmente, mas o cristão está ligado a Cristo e Cristo está unido a Igreja. [...] É um dom, também um cuidado, uma proteção e ainda a certeza de que Deus me perdoou [...] Deus perdoa cada homem na sua misericórdia soberana, mas Ele próprio quis que quantos pertencem a Cristo e à sua Igreja recebessem o perdão através dos ministros da comunidade”.
Referindo-se às pessoas que dizem confessar-se “diretamente a Deus”, disse o Papa: “Há muitas pessoas que talvez não percebam a dimensão eclesial do perdão, porque domina cada vez mais o individualismo, o subjectivismo, e também nós os cristãos nos ressentimos disso. Claro que Deus perdoa cada pecador arrependido, pessoalmente, mas o cristão está ligado a Cristo e Cristo está unido a Igreja. [...] É um dom, também um cuidado, uma proteção e ainda a certeza de que Deus me perdoou [...] Deus perdoa cada homem na sua misericórdia soberana, mas Ele próprio quis que quantos pertencem a Cristo e à sua Igreja recebessem o perdão através dos ministros da comunidade”.
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
Que estranho comércio com Deus
Que estranho comércio com Deus…
Senhor, dá-me isto!
Senhor, arranja-me aquilo!
Senhor, cura-me!...
Não saberá Deus, melhor do que nós,
o que nos faz falta?
Acaso diz o bebé à mãe: “Faz-me aquela papa”?
O doente ao médico: “Receita-me aquele remédio”?
Quem pode dizer que o que nos faz falta,
não é pior do que o que temos?
Limitemo-nos então a pedir-Lhe:
“Senhor, não deixes nunca de nos amar.”
Senhor, dá-me isto!
Senhor, arranja-me aquilo!
Senhor, cura-me!...
Não saberá Deus, melhor do que nós,
o que nos faz falta?
Acaso diz o bebé à mãe: “Faz-me aquela papa”?
O doente ao médico: “Receita-me aquele remédio”?
Quem pode dizer que o que nos faz falta,
não é pior do que o que temos?
Limitemo-nos então a pedir-Lhe:
“Senhor, não deixes nunca de nos amar.”
Raoul Follereau
sábado, 30 de novembro de 2013
Vão ser ordenados dois novos diáconos
Dia 15 de Dezembro, às 16h00, na Sé Nova, vão ser ordenados diáconos dois jovens da nossa diocese que se preparam para o sacerdócio. Eles já terminaram o Seminário e estão a estagiar em paróquias. São o André Sequeira (foto da esquerda), natural de Pocariça (Cantanhede), que está a estagiar na unidade pastoral de Santiago da Guarda (Ansião); e o Manuel Vaz Patto (foto da direita), natural de Nogueira do Cravo, que está a estagiar na unidade pastoral de Arganil. Rezemos por eles e juntemo-nos à festa na Sé, no dia 15.
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
Advento: piedosa e alegre expectativa
Deus vem visitar-nos
O roxo
A palavra Advento significa “chegada” (em latim “adventus”). Era o termo que os romanos usavam para designar a visita de um deus ou imperador. Assim, no vocabulário cristão, quando falamos de Advento falamos da espera da vinda do Senhor.
As duas vindas
Deus já nos visitou uma vez, quando nasceu há 2000 anos e teve uma vida humana em tudo igual a nós excepto no pecado; e há-de vir uma segunda vez, de forma gloriosa, no fim dos tempos. Assim, o Advento, que antecede o Natal (1ª vinda do Senhor), é um convite a prepararmos a 2ª vinda do Senhor, no fim dos tempos. Na verdade, Ele visita-nos todos os dias, e há-de vir de forma gloriosa no final, por isso há que ter sempre o coração preparado para o receber. No Advento, a Igreja (que somos nós) clama «Vem, Senhor Jesus!» e escuta a resposta: «Erguei-vos e levantai a cabeça porque está perto a vossa redenção».
O roxo
No Advento, os paramentos (vestes que o sacerdote usa na liturgia) são roxos, cor de penitência que nos fala da dimensão penitencial do Advento e, ao mesmo tempo, da expectativa de quem espera o Senhor que vem. Não é um tempo de marca tão penitencial como a Quaresma, é, principalmente, tempo de esperança na vinda do Senhor que nos vem salvar. Porém, não esquece o arrependimento e purificação de que precisamos para receber bem o Senhor que vem: «Arrependei-vos porque está próximo o Reino dos Céus!», clama S. João Baptista na liturgia do Advento.
Preparando o Natal, o Advento é uma espera vigilante,
alegre e piedosa do Deus que visita o seu Povo.
sábado, 16 de novembro de 2013
Frei Nuno vai professar votos perpétuos
Frei Nuno Mendes é
um jovem carmelita de 31 anos oriundo do lugar dos Lobatos (paróquia de Pampilhosa da Serra). Chamado por Deus para a
Ordem do Carmo, Frei Nuno também já foi ordenado Diácono, ministério que já tem
exercido entre nós, quando cá vem de férias.
Agora, Frei Nuno vai dar o grande passo na sua consagração professando votos perpétuos. Vai ser no dia 30 de Novembro, na Casa de São Nuno, em Fátima, às 11h00. A entrada é livre!
Frei Nuno está em retiro espiritual a preparar-se para o grande dia e pede que rezemos por ele. Correspondamos a esse pedido.
Quem puder estar presente terá o privilégio de contemplar a beleza de ver um jovem entregar-se todo a Deus desta maneira tão especial. Uma grande alegria para ele e também para todos nós!
Agora, Frei Nuno vai dar o grande passo na sua consagração professando votos perpétuos. Vai ser no dia 30 de Novembro, na Casa de São Nuno, em Fátima, às 11h00. A entrada é livre!
Frei Nuno está em retiro espiritual a preparar-se para o grande dia e pede que rezemos por ele. Correspondamos a esse pedido.
Quem puder estar presente terá o privilégio de contemplar a beleza de ver um jovem entregar-se todo a Deus desta maneira tão especial. Uma grande alegria para ele e também para todos nós!
sexta-feira, 15 de novembro de 2013
A grandeza de Deus
Uma senhora idosa, muito pobre, ligou para uma rádio cristã a pedir ajuda, desesperada, pois estava em dificuldade.
Um ateu que, por acaso, ouvia a emissão no carro, decidiu provocar a fé da senhora: apontou o endereço dela e pediu à sua secretária que fosse entregar um cesto cheio de alimentos na residência da velhinha, instruindo a funcionária para que, quando a senhora perguntasse quem tinha enviado aquilo, ela respondesse: "Foi o Diabo!".
A secretária foi a casa da senhora e entregou o cesto. Como a senhora, visivelmente feliz, não dizia nada, a funcionária perguntou:
— Não quer saber quem enviou isto?
Calmamente, a senhora idosa respondeu:
— Não importa, menina. Quando Deus manda, até o Diabo obedece!...
Um ateu que, por acaso, ouvia a emissão no carro, decidiu provocar a fé da senhora: apontou o endereço dela e pediu à sua secretária que fosse entregar um cesto cheio de alimentos na residência da velhinha, instruindo a funcionária para que, quando a senhora perguntasse quem tinha enviado aquilo, ela respondesse: "Foi o Diabo!".
A secretária foi a casa da senhora e entregou o cesto. Como a senhora, visivelmente feliz, não dizia nada, a funcionária perguntou:
— Não quer saber quem enviou isto?
Calmamente, a senhora idosa respondeu:
— Não importa, menina. Quando Deus manda, até o Diabo obedece!...
terça-feira, 12 de novembro de 2013
A beleza de ser Padre
Testemunho de um seminarista da nossa diocese.
Chamo-me Jorge Germano Dias de Brito, tenho 26 anos e pertenço à Paroquia de Nogueira do Cravo, do Conselho de Oliveira do Hospital, ainda que toda a minha caminhada de encontro, confronto e discernimento fosse acontecendo na Comunidade de Galizes.
Chamo-me Jorge Germano Dias de Brito, tenho 26 anos e pertenço à Paroquia de Nogueira do Cravo, do Conselho de Oliveira do Hospital, ainda que toda a minha caminhada de encontro, confronto e discernimento fosse acontecendo na Comunidade de Galizes.
Como é que eu descobri esta minha tão bela vocação de Ser Padre? Não descobri! Fui descobrindo … e continuo a descobrir e a responder ao Senhor com muita alegria, mesmo nos momentos mais difíceis do meu Caminho.
O meu percurso nesta Comunidade de Galizes foi como o de qualquer jovem noutra Comunidade. Apesar da minha família que não costumava muito ir à Missa ao Domingo, comecei pela Catequese, depois mais tarde com a inserção no grupo de Acólitos e no Grupo de Jovens. Em todos os momentos foi sempre marcante a presença e a boa disposição do meu Pároco de então: o Pe. Rodolfo Leite.
Digamos que a pergunta directa e sem rodeios “Não queres Ser Padre?” veio do meu Pároco, mas depois, a insistência para que começasse a participar nos encontros do Pré-Seminário, actualmente chamado Projecto Vocacional Sacerdotal, foi acontecendo todos os dias na escola, pelo Manuel Patto, que agora se prepara para ser Ordenado Diácono.
No meio de tanta insistência o “NÃO” ia permanecendo. Era uma pergunta que nunca me tinha passado pela cabeça e de repente, começa a tomar conta de mim, começo a colocar tudo em causa, começa um longo tempo de medo e de receio, começa um longo tempo de confronto onde cada vez mais as perguntas surgiam e as respostas não apareciam. Mas, a demorada resposta surgiu! Foi no dia em que fui Crismado, a 19 de Outubro de 2003, que senti que Deus me chamava a deixar tudo e a partir para que também eu continuasse a missão que Ele começou.
Depois de ter dito que SIM deixei tudo: a casa de meus Pais, a minha terra, os meus amigos e fui para o Ano Propedêutico no Seminário de Leiria, a 30 de Setembro de 2007. Depois, dos 6 anos do Curso de Teologia, 4 anos foram no Seminário Maior de Coimbra, e estes últimos 2 anos não só eu mas os 11 Seminaristas que somos da Diocese de Coimbra estamos no Seminário Maior do Porto, com os Seminaristas da Diocese do Porto e da Diocese de Vila Real.
Em todo o meu percurso, sempre foi muito importante para mim ir descobrindo o que Deus quer. Vou-lhe perguntando e respondendo todos os dias: “Senhor que queres de mim? Eu quero o que tu quiseres.” Neste momento estou no 6ºano, sou um dos 4 finalistas. Sou Seminarista e não tenho vergonha de o dizer. Eu quero Ser Padre porque acredito em Jesus Cristo, e Nele encontro em cada dia a verdadeira felicidade.
Concretamente a nós Seminaristas, Deus chama-nos para sermos Padres e para continuarmos a missão de Jesus Cristo, a sermos verdadeiros e felizes Pastores. A meta é elevada! O Caminho é difícil! As dúvidas e medos são sempre uma presença, pelo menos em mim. Mas maior que tudo isso é o Amor, e esse não tem uma fórmula matemática…O Amor sente-se, vive-se, testemunha-se na Oração, na Entrega, na Vida e no Mundo de Hoje.
E TU!
Não tenhas Medo e deixa que Cristo se Forme em Ti.
Porque Não seres Padre?
Jorge Germano
E tu…? Atreves-te?
Chamo-me Rodolfo Miguel. Nasci no dia 29 de Setembro de 1989. Cresci num contexto familiar simples, de trabalho, onde se vive a simplicidade da fé e a disponibilidade para ajudar o outro. Sou da paróquia de Póvoa de Midões, terra de que tanto gosto, recordando com grande amizade todos os que me ajudaram a crescer na fé (párocos, catequistas, etc.).
No ano de 2001 propuseram-me ir a um encontro do pré-seminário na Figueira da Foz. Arrisquei e fui, estando longe de imaginar que aquele encontro me marcaria tão profundamente. Depois continuei e fui participando nos encontros mensais do pré-seminário, sendo uma oportunidade para me questionar interiormente e ter algumas experiências que me enriqueceram bastante a nível pessoal. No meu 10º ano colocou-se a hipótese de ir para a comunidade Cura d’Ars em Cernache. Aceitei o desafio, tendo estudado no Colégio da Imaculada Conceição até ao 12º ano. Depois fiz o percurso normal, sendo que hoje, devido às circunstâncias, estou no Seminário Maior do Porto no 5º ano. Obviamente que o percurso foi feito de grandes interrogações, de alegrias mas também desânimos. Quando entrei no Seminário Maior algumas das questões que me eram mais frequentes foram: Como saber que Deus me chama? Como responder-lhe?
Uma vez alguém me disse que a vocação é o pensamento “luminoso” que o Pai tem sobre ti. Amanhece primeiro que o sol. Ora, todos querem ser felizes. Ser padre trata-se uma questão de felicidade (realizar o plano de Deus) e não uma questão de ‘sermões clericais’, nem de interesses partidários ou questões abstractas, no vazio. Deus tem um projecto sobre mim e sobre ti. Este projecto tem a ver com a tua pessoa, a minha pessoa, porém vai para além da minha e da tua vida e afecta a muitos outros.
Acredito que novos caminhos de grande beleza estão a florescer na Igreja. É verdade que estamos numa sociedade muito modificada, mas não adianta andar sempre a ‘bater’ no mesmo. O grande desafio está nas relações humanas (a chamada pastoral de proximidade). É no encontro com o outro e no encontro pessoal com Jesus Cristo que se poderá descobrir a beleza da vida, que deve ser compartilhada com outros.
Nos encontros em que vou participando (Escuteiros, campos de férias, grupos de catequese, pastoral universitária, …) são grandes as questões que me colocam: o que fazes no seminário? Vocês podem sair à noite? O que te levou para o seminário? O que pensas das questões mais fracturantes ao nível da moral na Igreja? Queres mesmo ser padre? (que desperdício… uma ‘gargalhada’ logo de seguida). Bom… confesso que realmente Deus faz maravilhas. E se cheguei até aqui, agradeço a oração de tantos, o apoio e a amizade dos amigos e família. Muitas vezes me lembro dos meus avós, já falecidos. A minha avó materna dizia que rezava a oração do terço todos os dias por mim. O seu testemunho marcou-me muito.
Nestes últimos anos tenho aprendido no seminário a importância que deve ter a vida em comunidade (no seu verdadeiro significado). Nós (seminaristas) como futuros padres ao serviço das comunidades cristãs temos de estar muito atentos e próximos da realidade concreta das pessoas. Longe vai o tempo em que as pessoas valorizavam o Domingo como o Dia do Senhor (também na minha paróquia). Isto não nos deve fazer desanimar, pois temos um mundo inteiro à nossa espera para levar o único tesouro que temos: Jesus Cristo.
Em suma, acima de tudo sou jovem, participando nos encontros juvenis, convívios de amigos... O importante é que no meio onde estou dê testemunho do que sou… cristão, humano como todos (com qualidades e defeitos).
Devemos ser fruto e sinal do amor de Deus que tem por mim, por ti, por nós. Sim… vale a pena esta aventura. O Seminário é o espaço ideal onde podes crescer e amadurecer a tua vocação. «Não tenhais medo». Precisamos de jovens que se entreguem com coragem, na radicalidade do Evangelho. Jovens do nosso tempo. Arrisca! Apaixona-te! Vive! Rezo por ti e conto com a tua oração.
E tu…? Atreveste?
Rodolfo Albuquerque
sexta-feira, 1 de novembro de 2013
Festival Diocesano da Canção
O Secretariado Diocesano da Pastoral Juvenil da Diocese de Coimbra vai realizar no dia 16 de Novembro pelas 21h00, o Festival Jovem Diocesano da Canção, no Pavilhão Desportivo de Alvaiázere. Grupos de Jovens Cristãos de toda a diocese apresentarão canções inéditas com o tema “Comunidade de Discípulos”. Este evento pretende: incentivar a criação poético-musical partindo dos valores religiosos; promover a canção religiosa como valor na evangelização e no quotidiano dos jovens; possibilitar o encontro e o convívio são e construtivo entre os jovens da diocese e animar o ano pastoral juvenil 2013-14, de uma forma criativa, festiva e entusiasta.
sábado, 26 de outubro de 2013
Ter a coragem de chamar os pecados pelo nome
2013-10-25 Rádio
Vaticana:
Ter a coragem de chamar os pecados pelo seu nome perante o confessor. Esta a ideia
principal da homilia desta manhã na Missa celebrada pelo Papa Francisco na
Casa de Santa Marta que foi inteiramente dedicada ao Sacramento da
Reconciliação.
Segundo o Santo
Padre, para muitos adultos confessar os pecados perante um sacerdote é um
esforço insustentável que pode transformar um momento de verdade num exercício
de ficção.
O Papa Francisco
comentou a Carta de S. Paulo aos Romanos em que o Apóstolo admite
publicamente perante toda a comunidade que na “sua carne não habita o bem”
e ainda admitiu ser um “escravo” que não faz o bem que quer, mas cumpre
o mal que não quer.
O Papa
diz-nos que esta é a luta dos cristãos:
“E esta é a luta
dos cristãos. É a nossa luta de todos os dias. E nós nem sempre temos a coragem
de falar como fala Paulo sobre esta luta. Sempre tentamos uma via de
justificação: ‘Mas sim, somos todos pecadores. Dizemos assim, não é?
Isto dizêmo-lo
dramaticamente: é a nossa luta. E se nós não reconhecermos isto nunca
poderemos ter o perdão de Deus.”
“Alguns dizem: ‘Ah,
eu confesso-me com Deus!. Mas, é fácil, é como confessar por email,
não é? Deus está lá longe, eu digo as coisas e não há um face a face,
não há um olhos nos olhos.
Paulo confessa as
suas debilidades diretamente aos irmãos, face a face.
Há ainda outros que
dizem: eu vou confessar-me; mas confessam-se de coisas tão etéreas, tão
no ar que não são concretas. E isso é a mesma coisa que não o fazer.
Confessar os nossos
pecados não é como ir ao psiquiatra,
ou ir para uma sala de tortura: é dizer ao Senhor;
eu sou pecador, mas dizê-lo através do irmão, para que seja concreto.”
ou ir para uma sala de tortura: é dizer ao Senhor;
eu sou pecador, mas dizê-lo através do irmão, para que seja concreto.”
O cristão deve
lidar com o seu pecado de uma forma concreta, honesta e ter a capacidade de se
envergonhar perante Deus, pedindo perdão e reconciliando-se confessando
os seus pecados.
E, segundo o
Papa Francisco, o melhor mesmo é imitarmos as crianças:
“Os pequenos têm
aquela sabedoria: quando uma criança vem confessar-se nunca diz coisas
genéricas. ‘Mas Padre eu fiz isto à minha tia, eu disse aquela
palavra!’ São concretos. Têm aquela simplicidade da verdade.
E nós temos sempre
a tendência de escondermos a realidade e as nossas misérias.
Mas, há uma coisa
bela: quando confessamos os nossos pecados, como estamos na presença de Deus,
sentimos sempre vergonha.
Envergonharmo-nos
perante Deus é uma graça. Recordemos Pedro quando depois do
milagre de Jesus no Lago diz: ‘Senhor afasta-te de mim que sou
pecador’.
Envergonha-se do seu
pecado perante a santidade de Jesus Cristo.”
Homilias do Papa Francisco em livro
“Homilias da manhã” é o título da nova publicação da Livraria Editora Vaticana (LEV).
O volume publica as palavras pronunciadas pelo Papa Francisco durante as Missas celebradas todas as manhãs às 7h na capela da Casa Santa Marta, no Vaticano, no período de 22 de março a 6 de julho. Há ainda o acréscimo das três homilias na residência do Sumaré, no Rio de Janeiro, durante a viagem apostólica ao Brasil para a Jornada Mundial da Juventude.
O livro – que apresenta os textos publicados todos os dias pelo jornal L’Osservatore Romano – faz parte da coletânea “As palavras do Papa Francisco”, que compreende outras quatro obras.
A introdução foi escrita pelo teólogo Inos Biffi, que destaca a originalidade do estilo de Francisco, com a sua linguagem “fácil”, mas ao mesmo tempo “vivaz”, rica de metáforas.
Biffi define essas homilias como “um precioso Diretório de vida espiritual”, em que o Papa deixa transparecer uma reflexão interior perspicaz a partir de situações humanas habituais, familiares – a partir de “uma convivência lúcida com os problemas, as reações e os sentimentos das comunidades e das pessoas em geral”.
As homilias tratam de inúmeros temas que dizem respeito à vida cristã, como o perdão, a salvação oferecida por Cristo, a rejeição ao carreirismo e a hipocrisia ao mistério de Cristo.
“A obra, portanto, constitui um convite à reflexão, oferecendo ao leitor uma multiplicidade de ensinamentos, de conselhos e de orientações ascéticas”, lê-se no comunicado da LEV em que anuncia a publicação das “Homilias da manhã”.
Fonte: Radio Vaticana
O volume publica as palavras pronunciadas pelo Papa Francisco durante as Missas celebradas todas as manhãs às 7h na capela da Casa Santa Marta, no Vaticano, no período de 22 de março a 6 de julho. Há ainda o acréscimo das três homilias na residência do Sumaré, no Rio de Janeiro, durante a viagem apostólica ao Brasil para a Jornada Mundial da Juventude.
O livro – que apresenta os textos publicados todos os dias pelo jornal L’Osservatore Romano – faz parte da coletânea “As palavras do Papa Francisco”, que compreende outras quatro obras.
A introdução foi escrita pelo teólogo Inos Biffi, que destaca a originalidade do estilo de Francisco, com a sua linguagem “fácil”, mas ao mesmo tempo “vivaz”, rica de metáforas.
Biffi define essas homilias como “um precioso Diretório de vida espiritual”, em que o Papa deixa transparecer uma reflexão interior perspicaz a partir de situações humanas habituais, familiares – a partir de “uma convivência lúcida com os problemas, as reações e os sentimentos das comunidades e das pessoas em geral”.
As homilias tratam de inúmeros temas que dizem respeito à vida cristã, como o perdão, a salvação oferecida por Cristo, a rejeição ao carreirismo e a hipocrisia ao mistério de Cristo.
“A obra, portanto, constitui um convite à reflexão, oferecendo ao leitor uma multiplicidade de ensinamentos, de conselhos e de orientações ascéticas”, lê-se no comunicado da LEV em que anuncia a publicação das “Homilias da manhã”.
Fonte: Radio Vaticana
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
Fique a conhecer o nosso plano...
Realiza-se hoje, 6 de Outubro, a Abertura do Ano Pastoral na nossa Diocese. O plano pastoral da nossa Diocese para o próximo triénio (2013/2016) será o seguinte:
2º - Criar dinamismo de discipulado missionário nos membros da comunidade cristã;
3º - Criar nos cristãos o “sentido de pertença” eclesial;
4º - Fomentar a corresponsabilidade pastoral nas Unidades Pastorais.”
MISSÃO: Diocese de Coimbra: Comunidade que vive a fé e anuncia o Evangelho, como caminho do encontro pessoal com Cristo, único Salvador, e com a sua Igreja. (Por Missão entendemos aquilo que somos e porque existimos).
VISÃO: Alicerçados em Cristo, formamos comunidades de discípulos para o anúncio do Evangelho. (Na Visão exprimimos, a partir do que somos, aquilo que queremos ser e que resultados pretendemos).
Os quatro objectivos do Plano Pastoral são:
1º - Proporcionar o encontro pessoal com Cristo através do primeiro anúncio;2º - Criar dinamismo de discipulado missionário nos membros da comunidade cristã;
3º - Criar nos cristãos o “sentido de pertença” eclesial;
4º - Fomentar a corresponsabilidade pastoral nas Unidades Pastorais.”
O Astrolábio
(Se deseja receber o Astrolábio por e-mail envie um e-mail para unidadepastoralpampilhosa@gmail.com dizendo: “Desejo receber o Astrolábio”.)
Com o início de um novo ano pastoral (2013/14) no passado Domingo, dia 6, damos também início a este boletim inter-paroquial, “O Astrolábio”, que sairá quinzenalmente com notícias, programação pastoral, formação e informação. Será instrumento pastoral para comunicar e para gerar comunhão entre as nossas paróquias, com a nossa Diocese e com a Igreja.
Com o início de um novo ano pastoral (2013/14) no passado Domingo, dia 6, damos também início a este boletim inter-paroquial, “O Astrolábio”, que sairá quinzenalmente com notícias, programação pastoral, formação e informação. Será instrumento pastoral para comunicar e para gerar comunhão entre as nossas paróquias, com a nossa Diocese e com a Igreja.
Porquê astrolábio?
O astrolábio é um instrumento naval antigo. As viagens dos Descobrimentos Portugueses não seriam possíveis sem este instrumento que permitia aos nossos navegantes orientarem-se em alto mar, a partir da medição do ângulo que a Estrela Polar faz com o horizonte, ou ainda “pesando o sol”, isto é medindo o ângulo do sol ao meio dia.
Este nosso jornal é “Astrolábio” porque orienta a nossa navegação nesta “Barca de São Pedro” (a Igreja). Por outro lado (dividindo a palavra: astro + lábio), pretendemos que seja também uma forma de nos encaminharmos para o Sol (astro) que nos guia, Jesus Cristo; através da Palavra (lábio), viva e eficaz.
sábado, 28 de setembro de 2013
Abertura do Ano Pastoral na nossa Diocese
No dia 6 de Outubro, vai realizar-se a Abertura do Ano Pastoral na nossa
Diocese. Estão convidados a participar, de um modo especial, os membros dos Conselhos Pastorais e
Económicos.
O encontro vai ter lugar no Auditório da Reitoria da Universidade de Coimbra, e o objectivo é os leigos mais responsáveis das paróquias a compreenderem bem o plano pastoral e motivarem-se para serem corresponsáveis na evangelização.
10h30: Palavra introdutória do Sr. Bispo.
10h45: Palestra pelo Dr. Adelino Guarda: A corresponsabilidade pastoral e o lugar das estruturas ao serviço da comunhão e da missão.
11.30h: Intervalo.
12h00: Apresentação e explicação do plano pastoral.
13h00: Almoço.
15h00: Ensaio de cânticos.
15.30h: Eucaristia na Sé Nova.
O almoço será da responsabilidade de cada um, sendo possível trazê-lo de casa ou também recorrer ao Instituto Justiça e Paz, que estará aberto neste dia para oferecer esse serviço.
O encontro vai ter lugar no Auditório da Reitoria da Universidade de Coimbra, e o objectivo é os leigos mais responsáveis das paróquias a compreenderem bem o plano pastoral e motivarem-se para serem corresponsáveis na evangelização.
Programa:
10h00: Oração de Laudes.10h30: Palavra introdutória do Sr. Bispo.
10h45: Palestra pelo Dr. Adelino Guarda: A corresponsabilidade pastoral e o lugar das estruturas ao serviço da comunhão e da missão.
11.30h: Intervalo.
12h00: Apresentação e explicação do plano pastoral.
13h00: Almoço.
15h00: Ensaio de cânticos.
15.30h: Eucaristia na Sé Nova.
O almoço será da responsabilidade de cada um, sendo possível trazê-lo de casa ou também recorrer ao Instituto Justiça e Paz, que estará aberto neste dia para oferecer esse serviço.
sexta-feira, 28 de junho de 2013
Faleceu Dom João Alves
D. João Alves, nosso Bispo emérito, com 87 anos de idade, faleceu, hoje, pelas 08h00 no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra.
O funeral será amanhã (dia 29), solenidade de São Pedro e São Paulo, na Sé Catedral de Coimbra, pelas 11h00. Será sepultado no Cemitério da Conchada, no jazigo dos Bispos de Coimbra.
D. João Alves foi Bispo Auxiliar de Coimbra, desde 30 de Novembro de 1975. Foi nomeado Bispo residencial em 6 de Setembro de 1976 e tomou posse a 10 do mês seguinte. A acção constante e permanente do Venerando Prelado foi a reciclagem do Povo de Deus (Clero e Fiéis) por meio de Cursos, Semanas e Dias de estudo. Dividiu a Diocese, por Decreto de 5 de Outubro de 1977, em quatro zonas pastorais, colocando à frente de cada uma um Vigário Episcopal. A situação material do Clero mereceu a melhor intervenção do Prelado, especialmente pelo Decreto de 17 de Maio de 1977 em que criou o Fundo de Auxílio ao Clero Inválido e Aposentado que tem vindo a suprir, generosamente, o que falta à aposentação da Caixa de Previdência para que os sacerdotes inválidos ou aposentados possam viver honestamente. Deu novos estatutos aos Arciprestes, em 12 de Maio de 1981. Criou na Cúria Diocesana novos serviços e estruturas de apoio que tornam mais pronta e eficaz a acção dos vários organismos especialmente a Catequese e "Movimentos". Aprovou, a 25 de Maio de 1981, o Estatuto-Base do Conselho Pastoral Paroquial que seria seguido nos conselhos paroquiais da Diocese, deu novos Estatutos ao Conselho Presbiteral, a 9 de Fevereiro de 1982, e criou, em l de Março de 1984, o Fundo de Ajuda Fraterna. Publicou, no Pentecostes de 1981, o decreto de aprovação do Plano Base da Pastoral Universitária. Foi membro da Sagrada Congregação dos Religiosos e Institutos Seculares (7.2.1984) e Vice-presidente da Assembleia Plenária da Conferência Episcopal. Foi Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa nos triénios de 1993-1995 e 1996-1999. Resignou a 24.03.2001, sendo, ultimamente, Bispo Emérito.
Paz à sua alma.
sábado, 15 de junho de 2013
Como Nossa Senhora "abriu os olhos" no Esteiro
Não, não se trata de nenhum “milagre”, mas apenas de um restauro que repôs a verdade de uma imagem até há pouco de olhos fechados. A imagem de Nossa Senhora “ao pé da Cruz”, com o Filho morto nos braços, imagem principal da capela do Esteiro, voltara, do último restauro, com os olhos fechados, para tristeza, e até lágrimas, de muitas pessoas, algumas das quais já faleceram.
Guiando-nos por fotografias antigas, anteriores ao dito restauro (fotos que bem documentam os olhos, tristes mas abertos, que a Senhora tinha), foi agora possível, graças à intervenção do restaurador de arte sacra António Monteiro, devolver ao povo do Esteiro o aspecto original da sua Padroeira.
Guiando-nos por fotografias antigas, anteriores ao dito restauro (fotos que bem documentam os olhos, tristes mas abertos, que a Senhora tinha), foi agora possível, graças à intervenção do restaurador de arte sacra António Monteiro, devolver ao povo do Esteiro o aspecto original da sua Padroeira.
Altar da Póvoa da Raposeira finalmente restaurado
O altar da Póvoa da Raposeira (paróquia de Unhais-o-Velho) é um gracioso exemplar de arte neo-gótica, tão abundante no nosso concelho, executado há cerca de 80 anos (a capela data de 1931) por José Dias "Marceneiro", das Portas do Souto, e agora restaurado por António Monteiro.
Foi com júbilo que o povo da Póvoa da Raposeira viu recuperado não só este retábulo como também a imagem original da capela, que tinha sido, há alguns anos, estragada (pela péssima opção de a lavar com lixívia), mas se encontra agora também recuperada e novamente ao culto.
Foi com júbilo que o povo da Póvoa da Raposeira viu recuperado não só este retábulo como também a imagem original da capela, que tinha sido, há alguns anos, estragada (pela péssima opção de a lavar com lixívia), mas se encontra agora também recuperada e novamente ao culto.
sexta-feira, 24 de maio de 2013
Papa lamenta «incredulidade» e diz que a oração faz milagres
O Papa Francisco defende que a vida espiritual implica luta para promover transformação
Cidade do Vaticano, 20 de Maio de 2013 (Ecclesia)
O Papa Francisco afirmou hoje no Vaticano que é preciso lutar contra a “incredulidade” e rezar de forma “corajosa” para que os milagres aconteçam.
“Mas porque há esta incredulidade? Penso que é porque o coração não se abre, um coração fechado que quer ter tudo sob controlo”, disse, na homilia da missa a que presidiu na capela da Casa de Santa Marta. Esta incredulidade que “todos” têm dentro de si, acrescentou o Papa, requer uma “oração humilde e forte”, como pedia Jesus. “A oração para pedir um milagre, para pedir uma ação extraordinária, tem de ser uma oração comprometida, que envolva todos”, acrescentou.
Francisco recordou, neste contexto, um episódio que aconteceu na Argentina, sua terra natal, quando o pai de uma menina de 7 anos foi rezar ao Santuário de Lujan, dedicado à Virgem Maria, numa viagem de 70 quilómetros.
“Chegou depois das nove da noite, estava tudo fechado, e ele começou a rezar a Nossa Senhora, com as mãos na cancela de ferro. Rezava, rezava, chorava e rezava, e assim ficou toda a noite. Este homem lutava”, relatou. Ao regressar ao hospital, na manhã seguinte, a filha estava sem febre e a respirar normalmente, sem que os médicos soubessem explicar o que se tinha passado. “Isto ainda acontece, não é? Há milagres”, realçou o Papa.
Segundo Francisco, “a oração faz milagres” mas é preciso “acreditar”, de forma “corajosa”, lembrando também as pessoas que sofrem “nas guerras, os refugiados, todos os dramas que existem”.
RV/OC (Fonte: Agência Ecclesia)
Cidade do Vaticano, 20 de Maio de 2013 (Ecclesia)
O Papa Francisco afirmou hoje no Vaticano que é preciso lutar contra a “incredulidade” e rezar de forma “corajosa” para que os milagres aconteçam.
“Mas porque há esta incredulidade? Penso que é porque o coração não se abre, um coração fechado que quer ter tudo sob controlo”, disse, na homilia da missa a que presidiu na capela da Casa de Santa Marta. Esta incredulidade que “todos” têm dentro de si, acrescentou o Papa, requer uma “oração humilde e forte”, como pedia Jesus. “A oração para pedir um milagre, para pedir uma ação extraordinária, tem de ser uma oração comprometida, que envolva todos”, acrescentou.
Francisco recordou, neste contexto, um episódio que aconteceu na Argentina, sua terra natal, quando o pai de uma menina de 7 anos foi rezar ao Santuário de Lujan, dedicado à Virgem Maria, numa viagem de 70 quilómetros.
“Chegou depois das nove da noite, estava tudo fechado, e ele começou a rezar a Nossa Senhora, com as mãos na cancela de ferro. Rezava, rezava, chorava e rezava, e assim ficou toda a noite. Este homem lutava”, relatou. Ao regressar ao hospital, na manhã seguinte, a filha estava sem febre e a respirar normalmente, sem que os médicos soubessem explicar o que se tinha passado. “Isto ainda acontece, não é? Há milagres”, realçou o Papa.
Segundo Francisco, “a oração faz milagres” mas é preciso “acreditar”, de forma “corajosa”, lembrando também as pessoas que sofrem “nas guerras, os refugiados, todos os dramas que existem”.
RV/OC (Fonte: Agência Ecclesia)
quarta-feira, 22 de maio de 2013
Credo, Domine - Hino oficial do Ano da Fé
Interpretado pelo Coro da Catedral de Coimbra.Órgão: Joana Monteiro. Direcção: Alberto Medina Seiça.
1. Caminhamos carregados de esperas, vagueando na noite!
E Tu vens ao nosso encontro em cada dia!
És p’ra nós, o Filho do Altíssimo.
Credo, Domine. Credo!
Com os santos que caminham entre nós,
Senhor, nós Te pedimos:
Aumenta. Aumenta a nossa fé!
Credo, Domine. Aumenta a nossa fé!
2. Caminhamos fracos e perdidos, sem o Pão de cada dia!
Tu nos nutres, com a luz do Natal!
És p’ra nós a Estrela da Manhã!
Credo, Domine. Credo!
Com Maria, a primeira entre os crentes,
Senhor, nós Te pedimos:
Aumenta, aumenta a nossa fé.
Credo, Domine! Aumenta a nossa fé!
3. Caminhamos cansados e doridos de feridas ‘inda abertas
Tu nos curas nos desertos desta Vida.
Tua mão cuida sempre de nós.
Credo, Domine. Credo!
Com os pobres que estão ‘sperando à porta,
Senhor, nós Te pedimos:
Aumenta, aumenta a nossa fé.
Credo, Domine! Aumenta a nossa fé!
4. Caminhamos sob o peso da Cruz, nas pegadas dos teus passos!
Ressuscitas na manhã da Santa Páscoa!
És p’ra nós o Vivente que não morre!
Credo, Domine. Credo!
C’os humildes que querem renascer,
Senhor, nós Te pedimos:
Aumenta, aumenta a nossa fé.
Credo, Domine! Aumenta a nossa fé!
5. Caminhamos atentos ao apelo de um novo Pentecostes
Tu recrias a presença desse sopro.
És para nós a Palavra do Futuro.
Credo Domine. Credo!
Com a Igreja que anuncia o Evangelho,
Senhor, nós Te pedimos:
Aumenta, aumenta a nossa fé.
Credo, Domine! Aumenta a nossa fé!
6. Caminhamos cada dia que nos dás, com a ajuda dos irmãos.
Tu nos guias nos caminhos desta Terra.
És para nós a esperança da meta
Credo Domine. Credo!
Com o mundo onde o Reino está presente,
Senhor, nós Te pedimos:
Credo, Domine. Aumenta. Aumenta a nossa fé!
sexta-feira, 10 de maio de 2013
Festa da Vida
Será este o guião que vamos seguir na Festa da Vida (8º ano da Catequese), adaptando-o à realidade de cada lugar.
RITOS INICIAIS
Bênção inicial (+Em nome do Pai…) e saudação (A graça e a paz…).
Intervenção de um jovem do 8º ano:
Senhor Padre,
Cristãos da nossa comunidade,
Nós, os jovens do 8º ano, fazemos hoje festa porque Cristo veio para que tenhamos Vida e a tenhamos em abundância. O nosso catecismo tem como título «Somos +» e serviu para crescermos na fé.
Hoje queremos fazer com toda a comunidade cristã a Festa da Vida. Celebramos a Vida nova que nos dá Cristo, Aquele que alegra a nossa juventude. Queremos convidar-vos a fazer festa connosco, pois quem segue a Cristo tem a Vida. Um a vida com sentido e para sempre.
O Acto penitencial prossegue como habitualmente.
- Nesta Festa da Vida, contemplamos a cruz como sinal que nos recorda a vida em abundância que nos vem de Jesus.
- Na cruz, temos um madeiro horizontal. Está a apontar para os lados, e ao nosso lado encontramos irmãos para amar. Seja quem for, mesmo o desconhecido, é nosso irmão. A cruz diz-nos: ama os teus irmãos como Jesus nos amou.
ENTRADA
O
cortejo de entrada é aberto com a cruz e a velas, como habitualmente, que podem
ser levados pelos jovens do 8º ano. Pode ir na procissão o recipiente com as
cruzes que serão entregues aos jovens. Seguem-se os restantes catequizandos do
8º ano, depois os acólitos e, finalmente, o sacerdote.RITOS INICIAIS
Bênção inicial (+Em nome do Pai…) e saudação (A graça e a paz…).
Intervenção de um jovem do 8º ano:
Senhor Padre,
Cristãos da nossa comunidade,
Nós, os jovens do 8º ano, fazemos hoje festa porque Cristo veio para que tenhamos Vida e a tenhamos em abundância. O nosso catecismo tem como título «Somos +» e serviu para crescermos na fé.
Hoje queremos fazer com toda a comunidade cristã a Festa da Vida. Celebramos a Vida nova que nos dá Cristo, Aquele que alegra a nossa juventude. Queremos convidar-vos a fazer festa connosco, pois quem segue a Cristo tem a Vida. Um a vida com sentido e para sempre.
ACTO
PENITENCIAL
Sacerdote:
Caros jovens, a
vossa alegria é também a nossa alegria. Convosco a nossa comunidade é mais
jovem. Para que esta festa da Vida seja maior, peçamos perdão ao Senhor pelas
vezes em que não passámos do egoísmo para a o amor, da morte para a vida.
O Acto penitencial prossegue como habitualmente.
LITURGIA
DA PALAVRA
…
no final da homilia, antes do Credo…
Leitor
(pode ser um leitor ou mais):
- Nesta Festa da Vida, contemplamos a cruz como sinal que nos recorda a vida em abundância que nos vem de Jesus.
Entra um jovem com uma grande cruz e coloca-se ao
centro.
- Na cruz, temos um madeiro
vertical. Tal como as torres das igrejas, está erguido a apontar para Deus, que
nos ama. A cruz diz-nos: acolhe o amor que Deus te oferece para que tenhas a
Vida.
- Na cruz, temos um madeiro horizontal. Está a apontar para os lados, e ao nosso lado encontramos irmãos para amar. Seja quem for, mesmo o desconhecido, é nosso irmão. A cruz diz-nos: ama os teus irmãos como Jesus nos amou.
-Olhando para a cruz, vemos que
os dois madeiros formam o sinal mais. Mais amor a Deus e mais amor ao próximo.
Este é o modelo de uma Vida feliz e para sempre.
- Ao longo do ano, no Catecismo
«Somos +», vimos algumas pessoas que aceitaram ser mais. Vamos hoje recordar
algumas delas.
Vão
entrando e sendo apresentados os vários cartazes. Depois de cada um ser
apresentado, vão sendo colocados em lugar de destaque. Enquanto se exibem os
cartazes, o leitor lê os textos respectivos.
Entra
o cartaz S. Francisco de Assis
- S. Francisco de Assis. Em vez
de ter a fortuna do seu pai, quis ser pobre. Assim, contestava uma sociedade
que tinha o dinheiro como seu deus. Vivia uma vida simples, era alegre e
maravilhava-se com a beleza da criação.
Entra
o cartaz Santa Isabel de Portugal
- Rainha Santa Isabel. Mais do
que as honras de rainha, quis ser uma mulher que reconciliava as pessoas de
família desavindas. Mais tarde, foi para o convento de Santa Clara, em Coimbra,
onde atendia os pobres.
Entra
o cartaz São Domingos Sávio
- São Domingos Sávio. Em vez de
se contentar com uma vida banal e sem ideais, aceitou o desafio de ser santo.
Pediu a D. Bosco a receita e conseguiu ser santo em pouco tempo, morrendo com
15 anos incompletos.
Entra
o cartaz Madre Teresa de Calcutá
- Madre Teresa de Calcutá. Em
vez de ter uma vida cómoda, decidiu dedicar-se totalmente aos mais pobres dos
pobres. Ouvia Cristo a dizer-lhe: Tudo o que fizerdes a estes meus irmãos a Mim
o fazeis.
Entra
o cartaz Padre Américo
- Padre Américo. Sacerdote da
Diocese de Coimbra. Em vez de ter uma vida banal e sem ideal, quis ser
sacerdote para continuar o anúncio do mandamento novo de Jesus: Amai-vos uns
aos outros. E ele fê-lo dedicando a vida aos rapazes que andavam na rua
abandonados a si mesmos.
- Estas pessoas viveram uma
verdadeira vida. Por isso, são modelos de vida. A cruz recorda-nos que a vida
nos foi dada para amarmos a Deus e aos irmãos.
BÊNÇÃO
E ENTREGA DAS CRUZES
Sacerdote:
Senhor, nosso Deus, que fizestes
da cruz de Vossa Filho um sinal que nos recorda o Seu amor, + abençoai estas cruzes e fazei que
todos os que as trouxerem se recordem que elas são um convite a serem mais como
Jesus Cristo, que é Deus conVosco na unidade do Espírito Santo.
Sacerdote:
N., recebe esta cruz, sinal do amor de Cristo.
Catequisando:
Ámen.
Segue-se
o Credo. Depois, a Eucaristia prossegue como habitualmente.
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