É repetitivo? A repetição concentra-nos no essencial, «sintoniza-nos com este encanto de Deus: é júbilo, admiração, reconhecimento do maior milagre da história. [...] O Rosário é a minha oração predilecta. É uma oração maravilhosa. Maravilhosa na sua simplicidade e na sua profundidade.», dizia São João Paulo II.
Paróquias de Cabril, Dornelas do Zêzere, Fajão, Janeiro de Baixo, Machio, Pampilhosa da Serra, Portela do Fôjo, Unhais-o-Velho e Vidual
sexta-feira, 17 de outubro de 2014
Como surgiu o Terço?
Rosário
significa “coroa de rosas”: as Avé Marias são “rosas” que damos a N.ª Senhora.
O Rosário nasceu na Idade Média: os monges nos mosteiros rezavam os Salmos, mas
nem todos sabiam ler… Assim, os analfabetos começaram a substituir os Salmos
(que são 150) por 150 Pai Nossos, ou Avé Marias, que sabiam de cor e rezavam
sem necessidade de ler. E, com o passar do tempo, nasceu o Rosário, como o
temos hoje. Habitualmente, reza-se não o Rosário todo seguido, mas o seu terço.
É repetitivo? A repetição concentra-nos no essencial, «sintoniza-nos com este encanto de Deus: é júbilo, admiração, reconhecimento do maior milagre da história. [...] O Rosário é a minha oração predilecta. É uma oração maravilhosa. Maravilhosa na sua simplicidade e na sua profundidade.», dizia São João Paulo II.
É repetitivo? A repetição concentra-nos no essencial, «sintoniza-nos com este encanto de Deus: é júbilo, admiração, reconhecimento do maior milagre da história. [...] O Rosário é a minha oração predilecta. É uma oração maravilhosa. Maravilhosa na sua simplicidade e na sua profundidade.», dizia São João Paulo II.
terça-feira, 23 de setembro de 2014
Plano Pastoral 2014/2015: Sagrados para Ti, Senhor!
Apresentamos, agora, o esquema do nosso plano para o ano pastoral 2014/2015, que agora começamos, na nossa Unidade Pastoral Pampilhosa da Serra, sempre em comunhão com a Diocese. No final do ano faremos a avaliação: se foi possível fazer as actividades, se foram proveitosas ou não, se há que repetir algo não, outras coisas que se podiam pensar e fazer... Para já, eis o tema, os objectivos que se pretendem e os meios para alcançar esses objectivos.
TEMA: Sagrados para Ti, Senhor!
O tema “Sagrados para Ti, Senhor!” nasce: a partir do convite do Papa de fazer do ano 2015 o Ano da Vida Consagrada (de 30 de Novembro de 2014 até 2 de Fevereiro de 2016); e a partir do Plano Pastoral Diocesano, que conta, entre os seus objectivos, “proporcionar o encontro pessoal com Cristo através do primeiro anúncio” e “criar nos cristãos o sentido de pertença eclesial”.
OBJECTIVOS:
- Conhecer e valorizar as vocações de especial consagração.
- Criar nos cristãos o sentido de pertença à Igreja enquanto Povo Santo (sagrado).
- Criar nos cristãos a consciência do Sagrado e o sentido de espiritualidade e de oração.
- Proporcionar o encontro pessoal e apaixonante com Cristo através do primeiro anúncio feito, especialmente, a partir do ardor das vocações de especial consagração e da experiência de oração.
MEIOS:
- Visita aos mosteiros de clausura da Diocese (Carmelo de Coimbra e Convento do Louriçal) e às Irmãs criaditas dos Pobres
- Apresentação de testemunhos de pessoas consagradas das mais variadas formas de consagração (religiosos, missionários, sacerdotes, leigos consagrados, seminaristas…).
- Participação nas Ordenações (sacerdotais e/ou diaconais) que houver na Sé de Coimbra.
- Acção e re-implementação do Movimento da Mensagem de Fátima.
- Acção do Movimento das Oficinas de Oração e Vida.
- Re-implementação do Movimento dos Cursos de Cristandade.
- Peregrinação ao Santuário do Divino Senhor da Serra (Semide).
- Continuar o incentivo à oração antes das refeições e ao “Angelus”.
- Catequese de Adultos.
- Valorizar o sacramento da Santa Unção (celebrações individuais e comunitárias).
- Incentivo ao silêncio sagrado e orante nas igrejas e capelas.
- Incentivo à participação no Dia da Igreja Diocesana.
- Criação de estruturas requeridas pelo Plano Pastoral Diocesano, nomeadamente o Conselho Pastoral.
TEMA: Sagrados para Ti, Senhor!
O tema “Sagrados para Ti, Senhor!” nasce: a partir do convite do Papa de fazer do ano 2015 o Ano da Vida Consagrada (de 30 de Novembro de 2014 até 2 de Fevereiro de 2016); e a partir do Plano Pastoral Diocesano, que conta, entre os seus objectivos, “proporcionar o encontro pessoal com Cristo através do primeiro anúncio” e “criar nos cristãos o sentido de pertença eclesial”.
OBJECTIVOS:
- Conhecer e valorizar as vocações de especial consagração.
- Criar nos cristãos o sentido de pertença à Igreja enquanto Povo Santo (sagrado).
- Criar nos cristãos a consciência do Sagrado e o sentido de espiritualidade e de oração.
- Proporcionar o encontro pessoal e apaixonante com Cristo através do primeiro anúncio feito, especialmente, a partir do ardor das vocações de especial consagração e da experiência de oração.
MEIOS:
- Visita aos mosteiros de clausura da Diocese (Carmelo de Coimbra e Convento do Louriçal) e às Irmãs criaditas dos Pobres
- Apresentação de testemunhos de pessoas consagradas das mais variadas formas de consagração (religiosos, missionários, sacerdotes, leigos consagrados, seminaristas…).
- Participação nas Ordenações (sacerdotais e/ou diaconais) que houver na Sé de Coimbra.
- Acção e re-implementação do Movimento da Mensagem de Fátima.
- Acção do Movimento das Oficinas de Oração e Vida.
- Re-implementação do Movimento dos Cursos de Cristandade.
- Peregrinação ao Santuário do Divino Senhor da Serra (Semide).
- Continuar o incentivo à oração antes das refeições e ao “Angelus”.
- Catequese de Adultos.
- Valorizar o sacramento da Santa Unção (celebrações individuais e comunitárias).
- Incentivo ao silêncio sagrado e orante nas igrejas e capelas.
- Incentivo à participação no Dia da Igreja Diocesana.
- Criação de estruturas requeridas pelo Plano Pastoral Diocesano, nomeadamente o Conselho Pastoral.
sexta-feira, 22 de agosto de 2014
Baptizar as crianças? Claro que sim!
Há quem diga que se devia deixar as crianças crescer para, em adultos, decidirem livremente se queriam ser baptizadas ou não… Os ateus, em concreto, acham que o Baptismo das crianças é uma imposição, um atentado à liberdade da pessoa…
É claro que tanto os ateus como os “católicos” que o são só pela metade são, todos eles, incapazes de perceber que o Baptismo é uma vocação. Não, vocação não é só coisa de “padres e freiras”. Vocação quer dizer “chamamento”: vem do latim “vocare”, que significa “chamar”. Portanto, não sou eu que escolho Deus, é Deus que me chama! Perante o chamamento, eu posso responder ou não, mas a iniciativa é de Quem chama, e não de quem responde. Foi Deus que nos amou primeiro, antes de nós podermos escolher amá-l’O ou não.
Disse Jesus: “Não fostes vós que Me escolhestes; fui Eu que vos escolhi a vós e vos destinei a ir e a dar fruto, e fruto que permaneça” (Jo 17, 16). Se acredito que Deus é real, posso acreditar que foi Ele que me chamou, servindo-Se dos meus pais, que me levaram à fonte baptismal; mas quem não acredita no chamamento de Deus será que acredita que Ele existe?
Nem sequer ninguém nos perguntou se queríamos vir ao mundo, e muitas das coisas mais importantes da nossa vida não fomos nós que escolhemos: não escolhemos o nosso nome, nem a nossa terra, nem a família em que nascemos... E ninguém considera isso uma violência à nossa liberdade.
Quem acha que a fé e a vida divina são coisas mesmo importantes não está a perder tempo com “teorias”: baptiza os seus filhos quanto antes por que isso é que é importante.
Diz o Catecismo da Igreja Católica no nº 1250: “Nascidas com uma natureza humana decaída e manchada pelo pecado original, as crianças também têm necessidade do novo nascimento no Baptismo para serem libertas do poder das trevas e transferidas para o domínio da liberdade dos filhos de Deus, a que todos os homens são chamados. A pura gratuidade da graça da salvação é particularmente manifesta no Baptismo das crianças. Por isso, a Igreja e os pais privariam, a criança da graça inestimável de se tornar filho de Deus, se não lhe conferissem o Baptismo pouco depois do seu nascimento.”
É claro que tanto os ateus como os “católicos” que o são só pela metade são, todos eles, incapazes de perceber que o Baptismo é uma vocação. Não, vocação não é só coisa de “padres e freiras”. Vocação quer dizer “chamamento”: vem do latim “vocare”, que significa “chamar”. Portanto, não sou eu que escolho Deus, é Deus que me chama! Perante o chamamento, eu posso responder ou não, mas a iniciativa é de Quem chama, e não de quem responde. Foi Deus que nos amou primeiro, antes de nós podermos escolher amá-l’O ou não.
Disse Jesus: “Não fostes vós que Me escolhestes; fui Eu que vos escolhi a vós e vos destinei a ir e a dar fruto, e fruto que permaneça” (Jo 17, 16). Se acredito que Deus é real, posso acreditar que foi Ele que me chamou, servindo-Se dos meus pais, que me levaram à fonte baptismal; mas quem não acredita no chamamento de Deus será que acredita que Ele existe?
Nem sequer ninguém nos perguntou se queríamos vir ao mundo, e muitas das coisas mais importantes da nossa vida não fomos nós que escolhemos: não escolhemos o nosso nome, nem a nossa terra, nem a família em que nascemos... E ninguém considera isso uma violência à nossa liberdade.
Quem acha que a fé e a vida divina são coisas mesmo importantes não está a perder tempo com “teorias”: baptiza os seus filhos quanto antes por que isso é que é importante.
Diz o Catecismo da Igreja Católica no nº 1250: “Nascidas com uma natureza humana decaída e manchada pelo pecado original, as crianças também têm necessidade do novo nascimento no Baptismo para serem libertas do poder das trevas e transferidas para o domínio da liberdade dos filhos de Deus, a que todos os homens são chamados. A pura gratuidade da graça da salvação é particularmente manifesta no Baptismo das crianças. Por isso, a Igreja e os pais privariam, a criança da graça inestimável de se tornar filho de Deus, se não lhe conferissem o Baptismo pouco depois do seu nascimento.”
terça-feira, 12 de agosto de 2014
Cuidado: a ideologia de género está aí...
"Homem e mulher os criou"
Deus criou o ser humano sexuado: existimos como homens ou como mulheres. Homens e mulheres são diferentes não só fisicamente, mas também psicologicamente, espiritualmente… mas complementares. Não é um mal que homem e mulher tenham papéis diferentes, mas é uma grande riqueza, porque se completam. É um bem dado pelo próprio Criador, que criou o homem e a mulher diferentes para se completarem, cada qual com as suas riquezas, para o bem um do outro, dos filhos e da sociedade.
Mas, afinal, o que é a ideologia de género?
É uma teoria que, basicamente, diz que não há “homem” nem “mulher”, isto é, que não há ser masculino nem ser feminino: a ideologia de género diz que cada pessoa pode decidir ser “homem” ou “mulher” independentemente do corpo com que nasceu; diz que os papéis masculinos e femininos são uma invenção da sociedade. É esta doutrina que está na base de todas as aberrações que se cometeram (e estão a tentar cometer) contra a família: os chamados “casamentos” homossexuais, a adopção de crianças por “casais” gays, etc..
Renegar a própria natureza
A ideologia de género vai contra realidades tão claras e evidentes como a biologia do nosso corpo sexuado (masculino e feminino) e a psicologia que é diferente no homem e na mulher. É uma teoria que rouba a paternidade ao homem e a maternidade à mulher, dizendo que isso são papéis inventados pela sociedade. Esses “iluminados” atrevem-se a contradizer a própria natureza! Mas não é por acaso que muitos papéis são especificamente masculinos e femininos. Embora só as mulheres possam ficar grávidas e amamentar as crianças e embora o choro do recém-nascido estimule a produção do leite materno, a ideologia de género insiste em dizer que a função de cuidar de bebés foi arbitrariamente atribuída às mulheres. Segundo eles, o papel (género) de mãe e esposa que a sociedade impôs à mulher pode ser “desconstruído” quando ela decide, por exemplo, fazer um aborto ou “casar-se” com outra mulher.
As nossas crianças estão em perigo!
Os teóricos desta doutrina aberrante não descansam enquanto não legalizarem todas as suas aberrações e enquanto a ideologia de género não for infundida às nossas crianças desde a creche…
Deus criou o ser humano sexuado: existimos como homens ou como mulheres. Homens e mulheres são diferentes não só fisicamente, mas também psicologicamente, espiritualmente… mas complementares. Não é um mal que homem e mulher tenham papéis diferentes, mas é uma grande riqueza, porque se completam. É um bem dado pelo próprio Criador, que criou o homem e a mulher diferentes para se completarem, cada qual com as suas riquezas, para o bem um do outro, dos filhos e da sociedade.
Mas, afinal, o que é a ideologia de género?
É uma teoria que, basicamente, diz que não há “homem” nem “mulher”, isto é, que não há ser masculino nem ser feminino: a ideologia de género diz que cada pessoa pode decidir ser “homem” ou “mulher” independentemente do corpo com que nasceu; diz que os papéis masculinos e femininos são uma invenção da sociedade. É esta doutrina que está na base de todas as aberrações que se cometeram (e estão a tentar cometer) contra a família: os chamados “casamentos” homossexuais, a adopção de crianças por “casais” gays, etc..
Renegar a própria natureza
A ideologia de género vai contra realidades tão claras e evidentes como a biologia do nosso corpo sexuado (masculino e feminino) e a psicologia que é diferente no homem e na mulher. É uma teoria que rouba a paternidade ao homem e a maternidade à mulher, dizendo que isso são papéis inventados pela sociedade. Esses “iluminados” atrevem-se a contradizer a própria natureza! Mas não é por acaso que muitos papéis são especificamente masculinos e femininos. Embora só as mulheres possam ficar grávidas e amamentar as crianças e embora o choro do recém-nascido estimule a produção do leite materno, a ideologia de género insiste em dizer que a função de cuidar de bebés foi arbitrariamente atribuída às mulheres. Segundo eles, o papel (género) de mãe e esposa que a sociedade impôs à mulher pode ser “desconstruído” quando ela decide, por exemplo, fazer um aborto ou “casar-se” com outra mulher.
As nossas crianças estão em perigo!
Os teóricos desta doutrina aberrante não descansam enquanto não legalizarem todas as suas aberrações e enquanto a ideologia de género não for infundida às nossas crianças desde a creche…
Livre para se entregar
À beira das ondas, de calças arregaçadas e sapatos na mão, procuras o fresco do mar, deixando a franja das ondas beijar-te os pés. Mas, cuidadoso, procuras não molhar as calças. Não vieste todo para isto. Vieste à costa fazer outras coisas e estás só a aproveitar o intervalo. Queres a praia e o mar, mas não vens livre, não te queres comprometer. Não vens vestido para isto, porque não vens a tempo inteiro. Não vens todo.
Olha para mim! De calções, pés descalços… Eu despojei-me, porque estou para isto. Livrei-me de roupa como aquela que tu não queres molhar. E agora estou livre. Todo inteiro. Como é bom confiar nesse oceano imenso que é Deus!
Olha para mim! De calções, pés descalços… Eu despojei-me, porque estou para isto. Livrei-me de roupa como aquela que tu não queres molhar. E agora estou livre. Todo inteiro. Como é bom confiar nesse oceano imenso que é Deus!
Entre a vida e a morte
Sempre que rezamos o terço, rezamos, no final de cada mistério, aquela famosa jaculatória: “Ó meu bom Jesus, perdoai-
-nos e livrai-nos do fogo do inferno/ e levai as almas todas para o céu, principalmente as que mais precisarem”. Foi ensinada por Nossa Senhora, em Fátima (13-07-1917), aos pastorinhos, com a recomendação de que a rezassem sempre no final de cada mistério do terço.
Mas pode surgir a pergunta: afinal, que “almas” são estas? Serão as almas dos que morreram, as almas do purgatório? Se não sabia, então surpreenda-se: esta oração não é pelos defuntos! Pelo contrário, é pelos que estão bem vivos! Sim, somos nós as almas que precisam de ser livres do inferno, nós pecadores que andamos aqui de pé, sobre esta terra. Por isso, se pede a Jesus para levar para o céu os “que mais precisarem”, isto é, os pecadores mais fechados ao arrependimento e à conversão, em maior perigo de condenação. Esses sim, estão entre a Vida e a morte; nesta vida terrena é que decidimos o nosso futuro de Vida eterna ou morte eterna.
Durante muitos anos, divulgou-se uma versão errada desta oração, em que se dizia “aliviai as almas do purgatório, principalmente as mais abandonadas”. Ora, talvez não valesse a pena N.ª Senhora aparecer em Fátima por causa disso… Embora seja uma obra de misericórdia contribuir para diminuir a pena das almas do purgatório, elas já estão salvas, é só uma questão de repararem o mal que fizeram em vida para, de seguida, entrarem no céu; quem está no purgatório não desce ao inferno, parte de lá para o céu, isto é, já está salvo. Mas para quem ainda vive nesta terra está tudo em aberto… Portanto, é muito mais urgente e importante rezar por aqueles que ainda podem vir a condenar-se!
Seria muito pouco que a Virgem Santíssima se dignasse descer a esta terra só para nos mandar rezar por pessoas que já estão salvas. Fátima não é uma pastoral de mortos, mas de vivos, e, reconhecendo que o pecado é a pior morte, que nos conduz à morte eterna, Fátima é uma mensagem de conversão, de luta contra os vícios e de oração e sacrifício solidários pela conversão dos pecadores.
-nos e livrai-nos do fogo do inferno/ e levai as almas todas para o céu, principalmente as que mais precisarem”. Foi ensinada por Nossa Senhora, em Fátima (13-07-1917), aos pastorinhos, com a recomendação de que a rezassem sempre no final de cada mistério do terço.
Mas pode surgir a pergunta: afinal, que “almas” são estas? Serão as almas dos que morreram, as almas do purgatório? Se não sabia, então surpreenda-se: esta oração não é pelos defuntos! Pelo contrário, é pelos que estão bem vivos! Sim, somos nós as almas que precisam de ser livres do inferno, nós pecadores que andamos aqui de pé, sobre esta terra. Por isso, se pede a Jesus para levar para o céu os “que mais precisarem”, isto é, os pecadores mais fechados ao arrependimento e à conversão, em maior perigo de condenação. Esses sim, estão entre a Vida e a morte; nesta vida terrena é que decidimos o nosso futuro de Vida eterna ou morte eterna.
Durante muitos anos, divulgou-se uma versão errada desta oração, em que se dizia “aliviai as almas do purgatório, principalmente as mais abandonadas”. Ora, talvez não valesse a pena N.ª Senhora aparecer em Fátima por causa disso… Embora seja uma obra de misericórdia contribuir para diminuir a pena das almas do purgatório, elas já estão salvas, é só uma questão de repararem o mal que fizeram em vida para, de seguida, entrarem no céu; quem está no purgatório não desce ao inferno, parte de lá para o céu, isto é, já está salvo. Mas para quem ainda vive nesta terra está tudo em aberto… Portanto, é muito mais urgente e importante rezar por aqueles que ainda podem vir a condenar-se!
Seria muito pouco que a Virgem Santíssima se dignasse descer a esta terra só para nos mandar rezar por pessoas que já estão salvas. Fátima não é uma pastoral de mortos, mas de vivos, e, reconhecendo que o pecado é a pior morte, que nos conduz à morte eterna, Fátima é uma mensagem de conversão, de luta contra os vícios e de oração e sacrifício solidários pela conversão dos pecadores.
sábado, 17 de maio de 2014
Festa da Igreja Diocesana é dia 15 de Junho
A comemoração do Dia da Igreja Diocesana será, como sempre, no Domingo da Santíssima Trindade, este ano a 15 de Junho. No nosso arciprestado, a festa vai ser no Centro Cultural de Tábua:
15:00 - Apresentação e debate do Tema: Ser Igreja - Comunhão e Missão - Comunidade de Discípulos em Missão.
16:15 - Momento Cultural
16:30 - As Vocações no nosso Arciprestado - Apresentação e Testemunhos
17:30 - Momento de Oração (Rezar a Igreja que somos)
18:00 - Lanche Partilhado
15:00 - Apresentação e debate do Tema: Ser Igreja - Comunhão e Missão - Comunidade de Discípulos em Missão.
16:15 - Momento Cultural
16:30 - As Vocações no nosso Arciprestado - Apresentação e Testemunhos
17:30 - Momento de Oração (Rezar a Igreja que somos)
18:00 - Lanche Partilhado
sábado, 3 de maio de 2014
Celibato, uma riqueza na Igreja
Ser padre não é uma profissão
Ser padre não é “uma profissão como
as outras”! E o celibato devia ajudar-nos a perceber isso. De facto, não falta
quem diga: “por que é que os padres não se hão-de casar? Afinal, é uma
profissão como as outras…”. Mas, se os sacerdotes não se casam, então é porque
ser padre não é uma profissão (e muito menos uma profissão “como as outras”). Trata-se
de uma vocação, e não de uma profissão. Na verdade, quando se pergunta a
profissão a um homem casado, ninguém responde “sou casado”… A profissão
representa, apenas, uma parte da nossa vida: o trabalho. Mas ser padre envolve
toda a vida de quem o é, e não apenas os trabalhos próprios do padre. Quem diz
que o padre se devia casar porque tem “uma profissão como as outras” está a
colocar a questão ao contrário: se o
padre é celibatário, então esse é, precisamente, o primeiro sinal de que ser
padre não é uma profissão (nem “como as outras” nem como nenhuma).
O celibato é uma
consagração
É uma questão de ser todo e só de Cristo, de
uma forma muito especial. Não tem nada a ver com “ter mais tempo para as
paróquias” ou “não ter tempo para a família”. Trata-se de ser todo só de
Cristo, de se consagrar totalmente a Ele. E (embora pudesse ser de outra
maneira) faz todo o sentido que o padre seja assim.
Então e as freiras?
Mas há outros celibatários para além dos
sacerdotes. Ao contrário do que muitos pensarão, nem todos os frades e monges
são padres. Muitos são, simplesmente, frades, ou então monges, da mesma forma
que as religiosas são, simplesmente, freiras, ou então monjas (já para não
falar dos leigos consagrados). Então estes e estas, que seguem uma vocação
religiosa? Também se deviam casar? Ora, isso é impossível: viver em celibato
faz parte da sua vocação, que não é outra senão viver os três conselhos
evangélicos: pobreza voluntária, castidade perpétua e obediência inteira. É um modo de vida incompatível, sob diversos pontos
de vista, com o matrimónio. Pode acontecer que os sacerdotes venham a deixar de
ser celibatários, pois o sacerdócio não tem que estar obrigatoriamente ligado
ao celibato. Mas a vida religiosa consagrada está absolutamente ligado ao
celibato! Faz parte, não poderia existir de outra forma!
Portanto, o celibato existiria sempre na
Igreja, mesmo que os sacerdotes deixassem de ser celibatários, pois a vocação à
vida religiosa consagrada é sempre celibatária.
O celibato e a falta de vocações
Também não falta quem diga: “Se os padres
se pudessem casar, até havia mais padres, porque alguns não vão para padres
porque não se podem casar...”. Mas, se isso fosse verdade, não haveria
falta de vocações entre os protestantes, cujos pastores se podem casar. O
problema da falta de vocações não tem nada a ver com o celibato. A única
verdadeira causa da crise de vocações é a falta de fé: se houver poucos jovens
na Igreja, dificilmente os haverá no seminário!... Além disso, os que pensam
que resolveriam a falta de vocações sacerdotais acabando com o celibato, como é
que resolviam o problema da falta de vocações para a vida religiosa, que não
pode ser senão celibatária? Para mais, o celibato é uma grande oportunidade de discernimento,
que leva candidato a amadurecer a vocação e ajuda a seleccionar algumas
falsas vocações. Além disso, ainda bem que “alguns não vão para padres porque
não se podem casar”: é que ser padre não é um direito, nem uma coisa para quem
quer, mas sim um chamamento de Deus.
“Mal empregado!”
“Mal empregado!”
Dizer
de alguém “mal empregado ter ido para padre...” é um dos maiores disparates da
história universal (mesmo que pretenda ser elogio). Como se o celibato
fosse o destino natural de pessoas feias ou frustradas com a vida. E como
se alguém fosse melhor “aproveitado” por estar comprometido apenas com
uma pessoa (em vez de comprometido com Deus e com toda uma comunidade). É
que as pessoas não são mercadoria para ser bem ou mal “empregadas” (o
consumismo aplicado à sexualidade é que nos faz pensar isso). Olhando a vida
tão frutuosa de grandes santos celibatários, mesmo os de bela aparência física, percebemos que não foram nada
mal empregados, pelo contrário. Ao ver a beleza, tanto interior como exterior, de
S. Teresinha do Menino Jesus, por exemplo, o que dá vontade de dizer é: “mal
empregada mas era se não tivesse sido carmelita!”
Por amor do Reino dos Céus
Por amor do Reino dos Céus
Foi
Cristo que instituiu o celibato! É da Sua vontade que ele exista. Não é uma
vocação para todos, evidentemente, mas Cristo deixa claro que alguns são chamados a esse modo de
vida: “Há eunucos que nasceram assim; há eunucos que foram feitos pelos homens;
e há aqueles que se fazem eunucos por amor do Reino dos Céus” (Mt 19,
12). Isto é, há os que são obrigados a privarem-se das relações sexuais
por deficiências da natureza ou causadas pelos homens; e há os que se privam
delas voluntariamente “por amor do Reino dos Céus”. Isto é não só
aprovado mas até sugerido por Cristo.
O celibato não é uma fuga
O celibato não é uma fuga
Mas o
celibato não é fruto de um desgosto amoroso, como muitos imaginam,
nem é um acto egoísta de quem evita os sacrifícios do casamento!
O celibato é uma entrega feita por quem se sente feliz, é um acto de amor
generoso. Diz o Papa Pio XII: “A virgindade não é virtude cristã se
não é praticada "por amor do reino dos céus", isto é, para mais
facilmente nos entregarmos às coisas divinas, para mais seguramente alcançarmos
a bem-aventurança, e para mais livre e eficazmente podermos levar os outros
para o reino dos céus. Não podem, portanto, reivindicar o título de virgens
as pessoas que se abstêm do matrimónio por puro egoísmo, ou para evitarem
os seus encargos (Sacra Virginitas, 12 e 13).
Precisamos dos celibatários!
Precisamos dos celibatários!
Se Cristo convida (alguns) ao celibato e se
ele existiria sempre na Igreja, mesmo que os sacerdotes deixassem de ser
celibatários, então é porque tem valor. A Igreja é um corpo (o Corpo
místico de Cristo) e, como corpo, tem muitos membros diferentes. Os membros
celibatários fazem parte desse corpo. Acabar com o celibato seria amputar um
importantíssimo membro do Corpo de Cristo.
Afinal, o celibato esclarece o casamento!
Afinal, o celibato esclarece o casamento!
O
teólogo protestante Max Thurian disse: «Quando é depreciada a vocação do
celibato, também o é a do casamento» (é interessante que seja um protestante a
dizê-lo). É sintomático que, onde quer que se negou, na Igreja, o direito de
existência à virgindade, também não se reconheceu a natureza sacramental do
matrimónio. A virgindade e o matrimónio iluminam-se mutuamente porque o seu
modelo é o mesmo: a união de Cristo com a Igreja. São estados de vida
complementares na Igreja que se evocam mutuamente.
A
sociedade actual rejeita o celibato. O celibato faz confusão às pessoas! A
larga maioria preferia que o celibato acabasse. Não é nada com eles, que não
são celibatários, mas sentem-se incomodadíssimos! E o casamento? Afinal,
descobrimos que também ele anda tão mal tratado por esta sociedade que detesta
o celibato. Onde jovens não se casam e menos jovens se re-casam, é impossível
que o celibato seja visto com bons olhos. Só quem compreende e aceita o
matrimónio conforme a Igreja o propõe (com uma só pessoa e até que a morte os
separe, em fidelidade) é que está preparado para aceitar também o celibato.
Quem não aceita o casamento assim também não está preparado para entender o
celibato. Se o mundo actual não aceita o casamento católico como é que há-de
aceitar o celibato? Também hoje, mesmo entre “cristãos”, se confirma, uma vez
mais, que quando a vocação do celibato é desvalorizada também o é a do
casamento. Que isto nos sirva de exame de consciência.
Sempre houve celibato na Igreja
Sempre houve celibato na Igreja
Contra o celibato, muitos argumentam que, no
início da Igreja, os padres e bispos não eram celibatários, mas respeitáveis
pais de família. Isso é verdade: de facto, na Igreja primitiva, os sacerdotes
eram, em geral, homens casados, e não necessariamente celibatários (embora
alguns o fossem); no entanto, quem lembra essa verdade com tanta
veemência esquece (ou pretende deixar esquecido…) que, embora os sacerdotes,
inicialmente, não fossem obrigatoriamente celibatários, sempre houve na
Igreja, desde o início, formas de celibato consagrado.
Ainda antes de haver congregações
religiosas, já havia jovens raparigas que consagravam a sua virgindade a Cristo
para serem esposas unicamente dEle. E não só raparigas mas também rapazes.
Havia também viúvas que, não se tornando a casar, se consagravam igualmente a
Cristo. Muitas das jovens mártires dessa época, que bem conhecemos e
celebramos, consagraram a sua virgindade a Cristo, seu Esposo divino (S. Luzia,
S. Cecília, S. Águeda, S. Inês,
S. Bárbara, etc.).
Portanto, o celibato, de homens ou de
mulheres, sempre existiu na Igreja!
Os abusos são fruto apenas da deturpação
Os abusos são fruto apenas da deturpação
Os tristes casos de pedofilia na Igreja que
têm sido denunciados nada têm a ver com o celibato. Muitos dos pedófilos são
casados: se praticam esse crime horroroso não é por falta de terem oportunidade
de relações sexuais honestas. Os pedófilos, sejam eles quem forem, fazem-no porque
são pessoas desequilibradas, e não por serem celibatários.
Ora,
em primeiro lugar, há que lembrar que os padres, salvo raras e tristes
excepções, são pessoas honestas e irrepreensíveis nesse ponto; em segundo
lugar, essas tais tristes excepções são apenas uma pequeníssima parte dos
pedófilos! Diz o Papa Francisco: “O celibato trazer como consequência a
pedofilia está fora de questão. Mais de 70% dos casos de
pedofilia ocorrem no ambiente familiar. Se um padre for pedófilo, é-o
antes de ser padre. Ora, quando isso acontece, nunca se deverá tolerar.
Não se pode assumir uma posição de poder e destruir a vida de outra
pessoa.”
Obrigados a casar?
Obrigados a casar?
Não falta quem diga que o celibato é
“contra-natura”, que não é uma realidade saudável nem possível de ser vivida,
por causa da força dos instintos sexuais; há quem o veja como uma espécie de
mutilação… Não admira que haja quem diga isto num mundo cada vez mais poluído
pelos mais diversos tipos de pornografia. Mas dizer que o celibato é
anti-natural ou que é impossível de ser realmente vivido, é a mesma coisa que
querer obrigar toda a gente a casar... Mas nem toda a gente tem que se casar,
há mais vocações para além do casamento.
A riqueza dos solteiros
A riqueza dos solteiros
Há pessoas que, mesmo sem terem feito
qualquer voto de celibato, permanecem solteiras toda a vida, e por opção!
Falamos, naturalmente, de verdadeiros solteiros/as, e não de “solteirões
aventureiros”… nem de solteiros que vivem “juntos”, fazendo vida como se fossem
casados… Não falamos desses, mas sim de tantas pessoas que são um bem para a
comunidade pelo seu espírito de serviço e de generosidade, que é intensificado
pela liberdade de tempo e movimento que a sua condição de solteiros lhes deixa.
Será que a vida dessas pessoas deixa de ter sentido por serem solteiras? E a
dos padres? Seria absurdo se assim fosse. Às vezes dá a impressão que os
críticos do celibato querem obrigar a casar, a toda a força, pessoas que
optaram por não casar, como se as pessoas não fossem livres de escolher o seu
modo de vida, para além de esquecerem que o celibato é um chamamento e um dom
que vêm de Deus, Aquele que está acima de tudo.
Não é fácil, mas...
Não é fácil, mas...
É certo que o celibato não é fácil de ser
vivido, mas… será que casar resolve o problema? Quantos maridos e esposas
infiéis!... O problema é muito mais profundo do que casar ou não casar:
trata-se de ser fiel ou não ser fiel; há que viver a arte da fidelidade quer no
celibato quer no casamento.
Sim, é possível ao padre ser fiel ao
celibato: se confiar e viver na graça! O celibato é uma questão de fé, por isso
quem não crê não consegue compreender o papel da graça no meio de todo este
processo. Os críticos do celibato, geralmente, esquecem a graça, mas graça é
indispensável! Sem ela é impossível ser fiel. Só com a graça de Deus é que o
celibatário consegue ser fiel, da mesma maneira que só com a graça é que os
esposos conseguem ser fiéis um ao outro e por toda a vida. Aliás, a
presença da graça é, exactamente, a grande diferença entre o sacramento do
matrimónio e o casamento civil.
Há mais vida para além do sexo
Há mais vida para além do sexo
Os nossos meios de comunicação social
repetem-nos, a toda a hora, que: “ninguém pode ser feliz sem ter sexo, muito
sexo”. Mas o celibato é um testemunho contra essa perversão, e é tão
incomodativo que há quem tente abafar esse testemunho fixando-se nos casos de
alguns sacerdotes infiéis, procurando atingir todos, mesmo os que são fiéis. Num
mundo saturado de sexo, cuja banalização e leviandade são vistas como algo
normal ou até saudável, o celibato feliz de muitos mostra que, afinal,
há mais vida para além do sexo! É verdade!...
Sinal do que há-de vir
Sinal do que há-de vir
O
celibato é uma antevisão da eternidade. Jesus diz que os filhos deste mundo
casam-se e dão-se em casamento, mas, quando for a ressurreição, já não se vão
casar nem dar-se em casamento (Lc 20
34-36). O matrimónio, embora seja um
sacramento, é algo que pertence, apenas, a este mundo, uma vez que dura “até
que a morte os separe”. O celibato, por sua vez, não é “deste mundo”, não faz
sentido senão tendo em conta o mundo futuro. Aqueles que o vivem são um
testemunho vivo da fé na vida eterna e daquilo que hão-de ser os que tomarem
parte na ressurreição. O celibato é, então, uma questão de eternidade.
O celibato põe-nos à prova
O celibato põe-nos à prova
Se é uma
questão de eternidade, então é uma questão de fé! Perante uma opção de vida tão
radical, aquele que é chamado ao celibato é posto à prova, como se alguém lhe
dissesse: “Acreditas mesmo ou não? Estás nisto a sério, de todo o coração?
Cristo é tudo para ti, ou achas que é só uma fantasia à qual entregas, apenas,
uma parte do teu tempo? Se amas mesmo a Cristo, entrega-te totalmente a Ele.”
E, até para quem não é celibatário, uma entrega tão radical como o celibato
lembra que, afinal, a fé é qualquer
coisa bem real: não é um conto, não é umas histórias, não é apenas uns valores;
quem tem fé acredita que Cristo está mesmo vivo, e as pessoas que deixam de se
casar por causa d’Ele acordam-nos para essa verdade.
O celibato (tanto para quem o vive como para
os outros) “encosta-nos à parede” e coloca-nos a grande questão: afinal, a fé,
para ti, é a sério ou é só uma história? O celibato aí vai continuar:
escandalizando uns, fortalecendo a fé de outros… depende da confiança que cada
um tiver em Deus. Ainda bem que contamos com o
testemunho fiel e feliz de muitos que nos dizem, com a sua própria vida, que
Cristo está vivo e que a fé não é uma “léria”.
Haja celibatários! São, sem dúvida, uma
grande riqueza na Igreja.
domingo, 20 de abril de 2014
Angelus no Tempo Pascal
Todos os dias, em muitos lugares, o sino dá um toque especial de manhã, ao meio dia e à noite para rezarmos as Trindades. No Tempo Pascal (desde hoje até ao Pentecostes), essa oração é diferente do resto do ano. Assim, de manhã, ao meio dia e à noite, mesmo que o sino não toque, devemos rezar:
V. Rainha do Céu, alegrai-vos, Aleluia!
R. Porque Aquele que merecestes trazer em Vosso ventre, Aleluia!
V. Ressuscitou como disse, Aleluia!
R. Rogai por nós a Deus, Aleluia!
V. Alegrai-vos e exultai, ó Virgem Maria, Aleluia!
R. Porque o Senhor ressuscitou verdadeiramente, Aleluia!
Oremos.
Ó Deus, que Vos dignastes alegrar o mundo com a Ressurreição do vosso Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, concedei-nos, Vos suplicamos, a graça de alcançarmos pela protecção da Virgem Maria, Sua Mãe, a glória da vida eterna. Pelo mesmo Cristo Nosso Senhor. Ámen.
Notícia da Semana: Jesus Cristo ressuscitou!
https://www.youtube.com/watch?v=DTA_qo8uWgU
A Quaresma terminou e deu lugar à alegria pascal. E agora? Às vezes vivemos com todo o empenho a Quaresma mas depois parece que nos esquecemos de viver o Tempo Pascal. Embora seja mais longo, o Tempo Pascal acaba por ficar, tantas vezes, vazio para nós, em contraste com as vivências fortes da Quaresma. Porém, apesar de separarmos muito a Páscoa da Quaresma, como se fossem “inimigas”, por vezes descobrimos, com surpresa, que as duas se entrelaçam e formam um todo. Inseparáveis, a Páscoa e a Quaresma estão uma para a outra, como a morte e a ressurreição. Por exemplo, quando me confesso com sinceridade e verdadeiro arrependimento e propósito de emenda, quando saio da confissão com aquela eficácia da novidade na minha vida (novidade que é Jesus Cristo!), autenticamente regenerado, que outra coisa é isso senão viver já a Páscoa? Do mesmo modo, ao chegar ao Tempo Pascal, talvez haja propósitos quaresmais que tenho que continuar a viver: se me propus abster-me de determinado hábito pecaminoso na Quaresma, que sentido teria voltar a esse pecado no Tempo Pascal? Como posso, em tempo da Ressurreição, voltar a rotinas de morte?
O “deserto quaresmal”… Então e depois? Depois do deserto há que viver a Vida plena!
A Quaresma terminou e deu lugar à alegria pascal. E agora? Às vezes vivemos com todo o empenho a Quaresma mas depois parece que nos esquecemos de viver o Tempo Pascal. Embora seja mais longo, o Tempo Pascal acaba por ficar, tantas vezes, vazio para nós, em contraste com as vivências fortes da Quaresma. Porém, apesar de separarmos muito a Páscoa da Quaresma, como se fossem “inimigas”, por vezes descobrimos, com surpresa, que as duas se entrelaçam e formam um todo. Inseparáveis, a Páscoa e a Quaresma estão uma para a outra, como a morte e a ressurreição. Por exemplo, quando me confesso com sinceridade e verdadeiro arrependimento e propósito de emenda, quando saio da confissão com aquela eficácia da novidade na minha vida (novidade que é Jesus Cristo!), autenticamente regenerado, que outra coisa é isso senão viver já a Páscoa? Do mesmo modo, ao chegar ao Tempo Pascal, talvez haja propósitos quaresmais que tenho que continuar a viver: se me propus abster-me de determinado hábito pecaminoso na Quaresma, que sentido teria voltar a esse pecado no Tempo Pascal? Como posso, em tempo da Ressurreição, voltar a rotinas de morte?
O “deserto quaresmal”… Então e depois? Depois do deserto há que viver a Vida plena!
sábado, 19 de abril de 2014
Igreja do Vidual reabre hoje
Reabre hoje, Domingo de Páscoa, a igreja paroquial do Vidual (“igreja nova”), após longos meses encerrada para obras (tempo em que celebrámos na “igreja velha”). Construída em 1971, foi renovada, sobretudo no que diz respeito ao combate à humidade, pintura, telhado e pavimentação.
terça-feira, 25 de março de 2014
Confessar-se a um padre?
Alguém dizia: “Eu? Ir dizer os meus pecados a um homem como eu? Só se eu fosse burro!”; E um velho pároco respondeu: “De facto, se for dizer os seus pecados a um homem como o Sr., é muito burro, mas se os for dizer a um homem que é padre, aí será bem diferente!”
Se tem que ser para uma coisa, também tem que ser para a outra...
Muitos são os que têm dificuldade em entender a necessidade da confissão sacramental: “Afinal, se Deus me ouve sempre, basta pedir perdão directamente a Deus, não preciso do padre para nada”, pensam muitas pessoas. No entanto, mesmo que alguns achem que o padre não é preciso para o perdão dos pecados, todos aceitam sem discussão que o padre é preciso para a Eucaristia e que sem padre não há Missa. Porém, se o ministério do padre é indispensável para haver Missa, faz sentido que também o seja para haver o perdão dos pecados! Se precisamos do sacerdote para podermos comungar, é evidente que também precisamos dele para nos serem absolvidos os pecados, porque Aquele que instituiu a Eucaristia foi Quem instituiu também o perdão dos pecados. Afinal, os que se confessam “diretamente a Deus” quando
desejam comungar não vão directamente a Deus!... Quem se confessa “directamente a Deus”, não pede o Pão do Céu “directamente a Deus”.
A certeza de ser perdoado
A atitude de quem pretende ir “directamente a Deus” é desencarnada, vaga, fica a pairar; é subjectiva, porque não tem nenhuma palavra nem gesto concreto que a garanta. Eu não posso salvar-me a mim mesmo nem perdoar-me a mim próprio. Posso dizer “Deus perdoa-me”, mas… como é que eu sei que Ele me perdoa? Que sinal concreto tenho que me dê a certeza desse perdão? O sacramento da confissão é esse sinal concreto, pois os sacramentos são “sinais eficazes da graça”.
A ingratidão de quem despreza um presente
Os sacramentos são sinais visíveis de uma realidade invisível, sinais que tornam visível o amor de Deus, sinais eficazes pelos quais Deus Se torna tão próximo de nós e Se entrega tão totalmente que é uma ingratidão sem nome rejeitá-los. Sim, é altamente ofensivo ao amor de Deus dizer “Eu confesso-me directamente a Deus, não preciso do sacramento da confissão para nada”. Era como se, no dia do nosso aniversário, atirássemos com o presente que recebemos à cara no amigo que o ofereceu, dizendo-lhe: “Eu faço anos todos os dias, não preciso de prendas de aniversário para nada!”.
E se o sacerdote for o pior dos pecadores?
O padre tem capacidade de absolver os pecados dos outros, podendo ele ser, eventualmente, muito pior? Ainda bem que sim, porque eu preciso de ser perdoado, independentemente de conseguir, para isso, um padre muito santo ou muito pecador. O perdão de Deus não está dependente da santidade do ministro (embora ela seja desejável!). Sim, o sacerdote (também ele necessitado de se confessar) pode absolver-me e a absolvição é válida porque não é ele que me perdoa: é Cristo que me perdoa através dele!
Se tem que ser para uma coisa, também tem que ser para a outra...
Muitos são os que têm dificuldade em entender a necessidade da confissão sacramental: “Afinal, se Deus me ouve sempre, basta pedir perdão directamente a Deus, não preciso do padre para nada”, pensam muitas pessoas. No entanto, mesmo que alguns achem que o padre não é preciso para o perdão dos pecados, todos aceitam sem discussão que o padre é preciso para a Eucaristia e que sem padre não há Missa. Porém, se o ministério do padre é indispensável para haver Missa, faz sentido que também o seja para haver o perdão dos pecados! Se precisamos do sacerdote para podermos comungar, é evidente que também precisamos dele para nos serem absolvidos os pecados, porque Aquele que instituiu a Eucaristia foi Quem instituiu também o perdão dos pecados. Afinal, os que se confessam “diretamente a Deus” quando
desejam comungar não vão directamente a Deus!... Quem se confessa “directamente a Deus”, não pede o Pão do Céu “directamente a Deus”.
A certeza de ser perdoado
A atitude de quem pretende ir “directamente a Deus” é desencarnada, vaga, fica a pairar; é subjectiva, porque não tem nenhuma palavra nem gesto concreto que a garanta. Eu não posso salvar-me a mim mesmo nem perdoar-me a mim próprio. Posso dizer “Deus perdoa-me”, mas… como é que eu sei que Ele me perdoa? Que sinal concreto tenho que me dê a certeza desse perdão? O sacramento da confissão é esse sinal concreto, pois os sacramentos são “sinais eficazes da graça”.
A ingratidão de quem despreza um presente
Os sacramentos são sinais visíveis de uma realidade invisível, sinais que tornam visível o amor de Deus, sinais eficazes pelos quais Deus Se torna tão próximo de nós e Se entrega tão totalmente que é uma ingratidão sem nome rejeitá-los. Sim, é altamente ofensivo ao amor de Deus dizer “Eu confesso-me directamente a Deus, não preciso do sacramento da confissão para nada”. Era como se, no dia do nosso aniversário, atirássemos com o presente que recebemos à cara no amigo que o ofereceu, dizendo-lhe: “Eu faço anos todos os dias, não preciso de prendas de aniversário para nada!”.
E se o sacerdote for o pior dos pecadores?
O padre tem capacidade de absolver os pecados dos outros, podendo ele ser, eventualmente, muito pior? Ainda bem que sim, porque eu preciso de ser perdoado, independentemente de conseguir, para isso, um padre muito santo ou muito pecador. O perdão de Deus não está dependente da santidade do ministro (embora ela seja desejável!). Sim, o sacerdote (também ele necessitado de se confessar) pode absolver-me e a absolvição é válida porque não é ele que me perdoa: é Cristo que me perdoa através dele!
domingo, 23 de março de 2014
Aproveita esta Quaresma!
Esta é uma frase que, embora chocante, nos pode acordar: esta pode ser a nossa última Quaresma! Por isso, há que não desperdiçar o tempo favorável que Deus nos dá para nos convertermos; é preciso que não seja “mais uma quaresma”, mas sim “a Quaresma”!
Que sentido faz dizermos que estamos em Quaresma se não for para mudar algo na nossa vida? Continuar a nossa vida normalmente, como se estivesse tudo bem não será viver a frustração da superficialidade? Não será por isso que estes tempos da Quaresma e da Páscoa por vezes não nos dizem nada? Jesus Cristo convida-nos a muito mais! Ser cristão é ser dinâmico, é viver em conversão permanente. Se a Quaresma não nos servir para morrermos, um pouco que seja, para o “homem velho”, então a Páscoa da Ressurreição será para nós um mito do passado; mas é preciso que a Ressurreição aconteça na minha vida, hoje! Já vamos no 3º Domingo, a meio da Quaresma: será que já estamos a viver algo diferente? Aproveitemos este tempo, que é favorável. “Procurai o Senhor enquanto Se pode encontrar”, diz a Escritura. Há que não viver “mais uma quaresma”, mas “a Quaresma”!
Que sentido faz dizermos que estamos em Quaresma se não for para mudar algo na nossa vida? Continuar a nossa vida normalmente, como se estivesse tudo bem não será viver a frustração da superficialidade? Não será por isso que estes tempos da Quaresma e da Páscoa por vezes não nos dizem nada? Jesus Cristo convida-nos a muito mais! Ser cristão é ser dinâmico, é viver em conversão permanente. Se a Quaresma não nos servir para morrermos, um pouco que seja, para o “homem velho”, então a Páscoa da Ressurreição será para nós um mito do passado; mas é preciso que a Ressurreição aconteça na minha vida, hoje! Já vamos no 3º Domingo, a meio da Quaresma: será que já estamos a viver algo diferente? Aproveitemos este tempo, que é favorável. “Procurai o Senhor enquanto Se pode encontrar”, diz a Escritura. Há que não viver “mais uma quaresma”, mas “a Quaresma”!
quinta-feira, 13 de março de 2014
O Estranho chegou e instalou-se...
Alguns anos depois que nasci, o meu pai
conheceu um estranho. Desde o princípio, o meu pai ficou fascinado com este
encantador personagem, e convidou-o a viver com a nossa família! O estranho
aceitou e, desde então, tem estado connosco.
Enquanto
eu crescia, nunca me perguntei sobre o seu lugar na minha família; na minha
mente jovem, já tinha um lugar muito especial. Os meus pais eram instrutores complementares: a minha mãe ensinou-me o que era bom e o
que era mau, o meu pai ensinou-me a obedecer... mas o estranho é que era o nosso narrador. Mantinha-nos enfeitiçados
por horas com aventuras, mistérios e comédias. Ele tinha sempre resposta para
qualquer coisa que quiséssemos saber de política, história ou ciência. Conhecia
tudo do passado, do presente e até podia predizer o futuro! Levou a minha
família ao primeiro jogo de futebol. Fazia-me rir e fazia-me chorar.
O estranho nunca parava de falar, mas o meu
pai não se importava. O meu pai dirigia nosso lar com certas convicções morais,
mas o estranho nunca se sentia
obrigado a honrá-las. As
blasfémias, os palavrões, por exemplo, não eram permitidos em nossa casa… Mas,
o estranho usava, sem problemas, a sua
linguagem inapropriada que, às vezes, queimava os meus ouvidos e que fazia o
meu pai retorcer-se e a minha mãe ruborizar-se.
O meu pai
nunca nos deu permissão para tomar álcool. Mas o estranho animou-nos a tentar e
a fazê-lo regularmente. Fez com que o cigarro parecesse fresco e inofensivo, e
que os charutos e cachimbos fossem distintos. Falava livremente (talvez
demasiado) sobre sexo. Os seus comentários eram, às vezes, evidentes, outras
sugestivos, mas sempre vergonhosos. Agora
sei que os meus conceitos sobre relações foram influenciados fortemente, na
minha adolescência, pelo estranho.
Repetidas
vezes o criticaram, mas ele nunca fez caso e, mesmo
assim, permaneceu no nosso lar.
Passaram-se já muitos anos desde que o estranho veio para nossa família. Desde
então, mudou muito: já não é tão fascinante como era ao princípio. Mesmo assim,
quem, ainda hoje, entrar na casa dos
meus pais, lá o encontra sentado no seu canto, esperando que alguém queira
escutar as suas conversas ou dedicar o seu tempo livre a fazer-lhe companhia...
O seu nome?
Televisor... E agora ele tem uma esposa que se chama Internet e um filho
irrequieto que se chama Telemóvel!
(Agora,
releia e medite!...)
sábado, 8 de março de 2014
Quaresma: um tempo triste?
Terminadas as folias carnavalescas, começa este tempo em que somos convidados à penitência, à renuncia…
Mas… será um tempo tristonho, como, talvez nos tenhamos habituado a vê-lo? Afinal, se eu, por penitência me privar de um vício ou fizer uma alimentação mais moderada, é ou não é verdade que a minha saúde fica logo a ganhar? E é ou não é verdade que o meu espírito fica muito mais livre para me aproximar de Deus? E para partilhar com alguém? É desagravo e acorda-me para a conversão. E é ou não verdade que a confissão me põe a vida “em pratos limpos”, reconciliando-me com Deus e com a Igreja?
Afinal, a Quaresma só nos faz voltar ao que é mesmo importante!...
Por que é que vemos como tristeza um tempo que, afinal, nos desvia de tanta coisa má, ou em excesso, e nos dá tanta coisa boa?
Tristeza é o pecado e a mediocridade em que teimamos viver todos os dias!
“Eis tempo favorável, eis o dia da salvação”: hoje é o dia!
Mas… será um tempo tristonho, como, talvez nos tenhamos habituado a vê-lo? Afinal, se eu, por penitência me privar de um vício ou fizer uma alimentação mais moderada, é ou não é verdade que a minha saúde fica logo a ganhar? E é ou não é verdade que o meu espírito fica muito mais livre para me aproximar de Deus? E para partilhar com alguém? É desagravo e acorda-me para a conversão. E é ou não verdade que a confissão me põe a vida “em pratos limpos”, reconciliando-me com Deus e com a Igreja?
Afinal, a Quaresma só nos faz voltar ao que é mesmo importante!...
Por que é que vemos como tristeza um tempo que, afinal, nos desvia de tanta coisa má, ou em excesso, e nos dá tanta coisa boa?
Tristeza é o pecado e a mediocridade em que teimamos viver todos os dias!
“Eis tempo favorável, eis o dia da salvação”: hoje é o dia!
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014
Festa das Bem-aventuranças
Será este o guião que vamos seguir na Festa das Bem-aventuranças (7º ano da Catequese), adaptando-o à realidade de cada lugar.
Leitor 2 - A verdadeira felicidade está em caminhos por vezes bem contrários aos que o mundo apresenta; mas a verdadeira recompensa, que nem todos são capazes de ver, está em Deus.
Leitor 1 - O mundo diz: O que interessa é o dinheiro.
Leitor 2 - Jesus diz: Felizes os pobres em espírito.
dai-nos o Vosso Espírito para compreendermos melhor as bem-aventuranças e as pormos em prática, para que a nossa alegria seja completa e, assim, darmos testemunho, nos nossos ambientes, de Cristo ressuscitado;
Ele que é Deus conVosco na unidade do Espírito Santo.
Leitor 2 - Não viveremos apegados aos bens deste mundo;
Leitor 1 - Estaremos disponíveis para enxugar as lágrimas dos tristes;
Leitor 2 - Renunciaremos à violência e defenderemos os fracos;
Leitor 1 - Aceitaremos o desafio de seguir a Cristo, Filho de Deus Vivo;
Leitor 2 - Seremos misericordiosos e capazes de perdoar;
Leitor 1 - Teremos um coração puro, limpo de toda a falsidade;
Leitor 2 - Com o nosso esforço o mundo de amanhã terá mais paz;
Leitor 1 - Não teremos medo de dar testemunho da fé em Cristo;
Leitor 2 - As bem-aventuranças serão o caminho que nos levará à felicidade sem fim.
ENTRADA
A procissão de entrada é aberta com a cruz e a
velas, seguindo-se os jovens do 7º ano. Depois os acólitos e, finalmente, o
sacerdote.
A seguir à homilia, antes do Credo:
INTERVENÇÃO
DOS JOVENS DO 7º ANO (2 ou mais leitores, do 7º ano)
Leitor 1 – Nós,
Jovens do 7º ano da catequese, descobrimos, neste, o caminho da verdadeira
felicidade, que Jesus resumiu nas bem-aventuranças.
Leitor 2 - A verdadeira felicidade está em caminhos por vezes bem contrários aos que o mundo apresenta; mas a verdadeira recompensa, que nem todos são capazes de ver, está em Deus.
Leitor 1 - O mundo diz: O que interessa é o dinheiro.
Leitor 2 - Jesus diz: Felizes os pobres em espírito.
Leitor
1 - O mundo diz: Não se pode viver
sem ser violento.
Leitor
2 - Jesus diz: Felizes os mansos
porque possuirão a terra.
Leitor
1 - O mundo diz: Diverte-te, goza a
vida.
Leitor
2 - Jesus diz: Felizes os que choram
porque serão consolados.
Leitor
1 - O mundo diz: Para quê falar de justiça?
Leitor
2 - Jesus diz: Felizes os que têm
fome e sede de justiça.
Leitor
1 - O mundo diz: Nunca lhe perdoarei.
Leitor
2 - Jesus diz: Felizes os
misericordiosos.
Leitor
1 - O mundo diz: Finge, mente, e
triunfarás na vida.
Leitor
2 - Jesus diz: Felizes os puros do
coração.
Leitor
1 - O mundo diz: As guerras são
inevitáveis e necessárias.
Leitor
2 - Jesus diz: Felizes os
construtores da paz.
Leitor
1 - O mundo diz: Não arrisques a vida.
Leitor
2 - Jesus diz: Felizes os que são
perseguidos.
Logo de seguida:
ENTREGA
DAS BEM-AVENTURANÇAS
Sacerdote:
Jovens, se, ajudados
pelo Espírito Santo, aceitais o desafio de viver segundo as bem-aventuranças,
aproximai-vos do altar para receberdes o texto que vos recordará o vosso projecto
de felicidade.
Cada qual se
aproxima do Celebrante e recebe os diplomas.
Sacerdote: Recebe as bem-aventuranças, caminho de felicidade.
Jovem: Ámen!
Logo de seguida:
PROFISSÃO
DE FÉ (CREDO)
Logo de seguida:
ORAÇÃO
DOS FIÉIS
(apoiada por símbolos; um leitor do 7º
ano ou então outro)
Sacerdote:
Oremos a Jesus Cristo, Aquele que veio para
que tenhamos a Vida e a felicidade em plenitude, e digamos:
Ouvi-nos Senhor.
1. (entra
alguém trazendo um vaso de barro)
Leitor:
Senhor, fazei de nós como barro de
oleiro que se deixa moldar para nos tornarmos semelhantes a Ti. Oremos.
2. (entra
alguém trazendo um coração (em cartolina, por exemplo))
Leitor:
Senhor, fazei de nós uma família de
gente mansa e humilde de coração, solidária e disponível para perdoar e servir.
Oremos.
3. (entra
alguém trazendo pão partido)
Leitor:
Senhor, fazei de nós pessoas que
abrem os olhos à miséria e sentem a urgência de que haja pão para todos.
Oremos.
4. (entra
alguém trazendo uma planta)
Leitor:
Senhor, fazei de nós pessoas amigas
da natureza e da criação, fazendo deste nosso planeta um jardim cada vez mais
belo e saudável. Oremos.
5. (entra
alguém trazendo flores)
Leitor:
Senhor, fazei de nós pessoas alegres,
optimistas, felizes, dando um testemunho atraente da nossa fé. Oremos.
Sacerdote:
Senhor, nosso Deus,dai-nos o Vosso Espírito para compreendermos melhor as bem-aventuranças e as pormos em prática, para que a nossa alegria seja completa e, assim, darmos testemunho, nos nossos ambientes, de Cristo ressuscitado;
Ele que é Deus conVosco na unidade do Espírito Santo.
A Eucaristia
prossegue como habitualmente…
Pós Comunhão (OPCIONAL)
Leitor
1 - A partir de hoje, fica decidido
que:Leitor 2 - Não viveremos apegados aos bens deste mundo;
Leitor 1 - Estaremos disponíveis para enxugar as lágrimas dos tristes;
Leitor 2 - Renunciaremos à violência e defenderemos os fracos;
Leitor 1 - Aceitaremos o desafio de seguir a Cristo, Filho de Deus Vivo;
Leitor 2 - Seremos misericordiosos e capazes de perdoar;
Leitor 1 - Teremos um coração puro, limpo de toda a falsidade;
Leitor 2 - Com o nosso esforço o mundo de amanhã terá mais paz;
Leitor 1 - Não teremos medo de dar testemunho da fé em Cristo;
Leitor 2 - As bem-aventuranças serão o caminho que nos levará à felicidade sem fim.
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